A Justiça de São Paulo acatou, na sexta-feira 10, um pedido da prefeitura e determinou que a Enel apresente, em cinco dias, um plano de contingência para prevenir o desabastecimento de energia e assegurar a continuidade do serviço na capital paulista.
A decisão é da juíza Laís Helena Bresser Lang, da 2ª Vara da Fazenda Pública. Ela também deliberou que a concessionária restabeleça imediatamente o serviço de energia em todos os locais afetados pelo apagão registrado na semana passada.
Conforme a Enel, todos os imóveis afetados já tiveram sua energia religada.
Outros itens a serem apresentados pela Enel
O Tribunal de Justiça também determinou que a empresa informe, em até três dias, quantas árvores foram podadas neste ano e a quantidade de equipes e funcionários contratados de forma emergencial para sobreaviso em períodos de chuvas intensas.
Em dez dias, a Enel terá de apresentar um plano anual de podas de árvores em contato com a rede elétrica.
Durante o temporal que provocou o apagão, mais de mil árvores caíram na cidade. Desse total, a maioria atingiu a rede elétrica.
De acordo com uma petição da Procuradoria-Geral do Município, o plano de contingência deve detalhar ameaças climáticas, como será a resposta imediata ao problema, recursos e funcionários envolvidos e cronograma de atendimento.
A Justiça também obrigou a Enel a criar um canal de comunicação, integrado com órgãos municipais, para atender à população com rapidez.
Mais de dois milhões de paulistanos ficaram sem energia, depois de uma tempestade. Em um primeiro momento, a Enel anunciou que o problema seria resolvido 100% até a terça-feira 7. Mas todo o serviço foi solucionado somente na quinta.
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