A abstenção nas provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), o “Enem dos Concursos”, realizadas no último domingo, 18, foi de 52% a 53%. O concurso teve 2,1 milhões de inscritos, e cerca de 1 milhão deles fizeram a prova. Os dados foram divulgados por Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Segundo ela, os dados definitivos vão ser divulgados na segunda-feira, 19. O concurso oferece 6.640 vagas permanentes em 21 órgãos do governo federal.
Embora a participação preliminar represente uma taxa de abstenção de cerca de 52% a 53%, em coletiva de imprensa, Esther celebrou o resultado e afirmou que a ausência está dentro do que era esperado pela pasta.
“Está dentro da nossa expectativa comparando a outros concursos públicos deste tamanho”, destacou. “Foi uma surpresa positiva, dada a envergadura deste concurso. Tem que lembrar que estamos falando de pessoas que provavelmente nunca tinham feito um concurso federal”, disse a ministra.
A menor abstenção foi registrada no Distrito Federal, enquanto a maior, no Ceará, mas ela não revelou os porcentuais exatos.
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“Enem dos Concursos” foi realizado em 228 cidades
Em relação aos blocos, o de número 8, de nível médio e técnico, cujo número de inscrições era o maior de todos os blocos (694 mil), teve o maior número de faltas. Na outra ponta, o bloco 3, ambiental, agrário e biológicas, teve maior participação, segundo a pasta.
Dividido em oito blocos de conteúdo, o CNU foi realizado no domingo em dois turnos. Pela manhã, os candidatos realizaram as provas de conhecimentos gerais e discursiva — para nível superior — e português e redação, para nível médio.
À tarde, os candidatos de nível intermediário fizeram provas de noções de Direito, matemática e realidade, e os demais, provas de conhecimentos específicos.
O concurso foi aplicado em 228 cidades. Esther também celebrou a participação do público, afirmando que a prova registrou inscrições de participantes de praticamente todos municípios brasileiros — apenas dez cidades não tiveram candidatos inscritos, segundo a ministra.
De acordo com a pasta, não houve intercorrências graves registradas pelo governo federal. Alguns locais de prova sofreram com falta de luz, mas sem que atrapalhasse a realização do concurso, de acordo com Esther.
Redação Oeste, com informações da Agência Estado
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