O Exército suspendeu uma portaria que permitia a ampliação do acesso a armas restritas a policiais militares, bombeiros, funcionários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
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A Força informou, por meio de nota, que a medida, que entraria em vigor na quinta-feira 1º, foi “suspensa a fim de permitir tratativas junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública”.
O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski vai assumir o comando da pasta na mesma data.
Portaria que ampliava acesso a armas
Segundo o Exército, a suspensão tem como objetivo justamente dar a possibilidade de discutir melhor o tema com Lewandowski.
O futuro ministro não esconde o desconforto com a possibilidade da ampliação do acesso a armas que são de uso restrito das Forças Armadas e servem mais a situações de guerra do que de combate à violência urbana.
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A portaria aumentava de duas para cinco armas de uso restrito permitidas para PMs e bombeiros. A medida também permitia que os contemplados pudessem comprar 600 munições por arma anualmente.
As armas restritas são as que os disparos não liberam uma energia cinética superior a 1.750 joules, como os fuzis AR-15, da fabricante Colt, e o T4, da empresa Taurus.
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