Uma família do Rio de Janeiro ficou presa por uma hora no elevador do edifício Mirante do Vale, localizado no centro de São Paulo, nesta quinta-feira, 30, feriado de Cospus Christi. Marcos Antunes e Jaline Coutinho Antunes, ambos de 45 anos, e os filhos do casal, Pedro, de 10 anos, e Ana Luísa, de 5 anos, estavam com um grupo de 14 pessoas.
Eles visitavam o Sampa Sky, mirante com estruturas retráteis e envidraçadas. Marcos sofre de claustrofobia e ficou apavorado.
+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste
O incidente teve início por volta das 11h30, logo após a visita ao mirante. “O elevador mal começou a se mover e parou”, contou Jaline à Folha de S.Paulo “Inicialmente, nos informaram que o problema seria resolvido em 15 minutos; depois; passou para meia hora. Acabamos presos por uma hora”.
Antes de subirem, eles foram avisados sobre a necessidade de usar o elevador até o 44º andar e depois descer dois andares de escada, devido a problemas técnicos. Na descida, um funcionário do prédio os autorizou a usar o elevador, ocasião em que o incidente ocorreu.
Crítica à segurança do elevador
Hércules Moraes de Mattos, de 45 anos, também estava presente no elevador e criticou a ausência de medidas de segurança adequadas. “Não havia câmera dentro do elevador para monitorar a situação, nem wi-fi para facilitar a comunicação com quem estava fora”, declarou.
Vista panorâmica
Segundo a Folha, o Sampa Sky estava com a maioria dos horários esgotada no dia anterior, com ingressos que custavam entre R$ 120 e R$ 180. A opção mais cara oferecia vistas para as faces sul/leste e norte/oeste, enquanto a mais acessível permitia escolher uma das vistas. Representantes da empresa não foram localizados para comentar o incidente.
No Mirante do Vale, tanto o porteiro quanto o chefe da segurança informaram ao jornal que não havia ninguém da administração disponível para esclarecer o problema com o elevador.
O prédio, construído na década de 1960 e com 170 metros de altura, foi o mais alto da cidade por muitos anos. Situado no Vale do Anhangabaú, o edifício passou por uma requalificação recente e agora abriga o mirante, além de bares, galerias de arte e unidades alugadas para turistas.