A Polícia Civil de Roraima deve fazer o resgate dos corpos de três garimpeiros que foram atacados e mortos na Terra Indígena Yanomami em um trecho entre a localidade de Parima e Dicão, uma área remota de difícil acesso.
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O triplo homicídio ocorreu na quinta-feira 8, e outros três garimpeiros conseguiram fugir, informou a família em um Boletim de Ocorrência registrado em uma delegacia da Polícia Civil de Boa Vista na segunda-feira 12.
Morreram Josafá Vaniz da Silva, de 52 anos, Luiz Ferreira da Silva, de 50 anos , e Elizângela Pessoa da Silva, de 43 anos, cozinheira do acampamento.
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Na terça-feira 13, a Polícia Civil confirmou as mortes e disse que “está mobilizando uma força-tarefa para alcançar a região remota e de difícil acesso onde ocorreu o incidente”.
“Devido à localização em uma área de mata distante, existem desafios logísticos, mas a Polícia Civil está comprometida em envidar todos os esforços necessários para resgatar os corpos das vítimas”, informou a Polícia Civil, em nota. A corporação também disse solicitou apoio logístico do Exército para fazer o resgate dos corpos.
Família de garimpeiros diz que índios ianomâmis tinham armas de fogo
Segundo familiares, eles foram comunicados sobre as mortes por três sobreviventes, que conseguiram fugir do ataque. Essas três pessoas relataram os indígenas fizeram um ataque-surpresa e estavam armados com arcos, flechas e armas de fogo.
Maior território indígena do Brasil, a Terra Yanomami enfrenta uma crise sanitária que levou à morte 308 indígenas em 2023.
Ué! Cadê o pão dos pobres(imbecis)? Ah tá! Está em lua de mér no Egito!
*pai