De acordo com o Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos (CPC), há 66% de probabilidade de ocorrência do fenômeno La Niña em 2024. Caso isso ocorra, vai impactar o clima no Brasil.
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Segundo o órgão norte-americano, no Brasil, o La Niña pode influenciar o setor agrícola, mesmo com menor intensidade. No Sul do país, pode beneficiar a produção de soja. Entretanto, a região pode enfrentar estiagem em virtude da redução das chuvas.
La Niña no Norte e no Nordeste
Nas regiões Norte e Nordeste, em contrapartida, espera-se um aumento das chuvas, o que também pode favorecer a agricultura local, conforme reportou o Climatempo.
Ao contrário de outras ocasiões, o atraso nas chuvas da primavera pode não ocorrer em razão da menor intensidade do fenômeno. Assim, os efeitos devem ser sentidos no fim da primavera ou no início do verão — período chuvoso em várias regiões do país.
Fenômeno pode chegar na primavera
Inicialmente, previa-se que o fenômeno começasse em agosto, mas agora a previsão é de que ele se inicie na primavera, entre setembro e novembro.
Em nota, o CPC informou que, apesar do resfriamento da temperatura da superfície do mar ocorrer de forma mais lenta do que o esperado, “as condições ainda são favoráveis para o desenvolvimento do La Niña nos próximos meses”.
As condições referidas incluem temperaturas abaixo do normal no subsolo e ventos fracos.
