Depois de dois anos paralisadas, as festas juninas devem movimentar cerca de R$ 2 bilhões. O dado é resultado de um levantamento do Ministério do Turismo junto a Estados e municípios.
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De acordo com a pasta, são cerca de 150 festas de norte a sul do país na agenda de eventos no site do ministério. Mais da metade delas são festejos juninos.
Festas juninas em todo o país
Somente no Estado da Bahia, é estimado que cerca de 1,5 milhão de pessoas passem pelas festas juninas. O montante de negócios deve chegar a R$ 1 bilhão.
Em Campina Grande (PB), R$ 400 milhões devem ser injetados na economia local. Em Caruaru (PE), a prefeitura projeta o movimento de R$ 250 milhões. Já em Parintins (AM), a tradicional festa dos bois Garantido e Caprichoso pode gerar R$ 100 milhões em serviços.
No município de Corumbá (MS), o Banho de São João deve receber 40 mil pessoas nos dias 23 e 24 de junho. Além disso, a prefeitura local vai promover quatro noites de “Arraiá” no Porto Geral, com concurso de quadrilhas, de andores e atrações musicais, além de cem barracas com comidas e bebidas típicas. O Forró Caju 2022, em Aracaju (SE), reunirá mais de 100 mil pessoas por noite na praça de eventos Hilton Lopes, no centro histórico da cidade.
A Prefeitura de Aracaju também vai promover recepção aos turistas com o Circular Junino, além do Circuito Folclórico Sergipano e do Fórum do Forró.
Origem
Parte da cultura brasileira, os festejos junino foram trazidos ao Brasil pelos europeus no período colonial. Eles homenageiam os santos Antônio, Pedro e João. As festas juninas tornaram-se ícones culturais nordestinos, integrando a produção de comidas típicas, tradições religiosas e as danças embaladas pelo ritmo do forró.