Equipes de busca encontraram o corpo de Ângelo Chaves Pucci, de 44 anos, piloto goiano do avião que caiu na Serra do Japi, em Jundiaí, interior de São Paulo. A aeronave de pequeno porte desapareceu durante voo entre o aeroporto da cidade e o Campo de Marte, na capital paulista, na noite de quinta-feira 28.
Os agentes de resgate retomaram as buscas na manhã deste sábado, 30. Pucci estava sozinho no avião. Seu corpo estava próximo dos destroços.
Bombeiros, policiais militares, agentes federais da Força Aérea Brasileira (FAB) e equipes da Guarda Municipal de Jundiaí e da Defesa Civil foram os responsáveis pela operação.
Avião desapareceu depois de retornar a Jundiaí
De acordo com o Comando de Aviação da Polícia Militar, não havia condições de pouso no local de destino do avião de pequeno porte que Pucci pilotava. Segundo informações, a pista continha óleo. Diante disso, a aeronave não pousou em São Paulo e retornou a Jundiaí. O piloto perdeu o contato com a torre de controle por volta das 23h30 de quinta-feira.
Saiba mais: “Piloto morre em queda de avião na Bahia”
Conforme informou a FAB, a coleta de dados para verificar possíveis danos do avião partiu do Quarto Serviço Regional de Investigação e da Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa IV), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Leia também: “Nova Zelândia apreende caixas-pretas de avião da Latam que perdeu altitude e feriu 50 passageiros”
Apesar do acidente, a situação da aeronave, fabricada em 1995 pela Piper Aircraft, era normal. A avaliação do estado do avião consta no Registro Aeronáutico Brasileiro, da Agência Nacional de Aviação Civil.
O bimotor era de propriedade da HKTC do Brasil, empresa chinesa especializada em comércio exterior com sede em Hong Kong. No comunicado, a companhia afirmou que o profissional fazia traslado da aeronave e era “experiente”. A companhia prestou condolências e informou que tinha “profundo respeito e gratidão” pelo piloto.
+ Leia mais notícias do Brasil em Oeste