O deputado estadual Gilberto Cattani (PL-MT) afirmou nesta quinta-feira, 25, que sempre desconfiou do envolvimento de seu ex-genro, Romero Xavier, na morte de sua filha.
Raquel Maziero Cattani Xavier, de 26 anos, foi assassinada em Nova Mutum, em Mato Grosso, na sexta-feira passada, 19. O deputado afirmou que disfarçou sua suspeita para evitar que Romero fugisse antes de ser preso na noite de quarta-feira, 24.
Conforme sua estratégia, o deputado chegou a defender Romero Xavier em uma publicação nas redes sociais, alegando que ele não era culpado. A postagem foi feita depois de Romero ter sido levado à delegacia para esclarecimentos e ser liberado.
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“Na verdade, sempre tivemos um pé atrás, pois a polícia também fez o que precisava ser feito”, declarou o deputado ao Jornal da Cultura. “Precisávamos deixar as investigações seguirem para que pudéssemos ter êxito.”
“O álibi que ele tinha era muito forte, tanto que ele não estava aqui”, acrescentou. “Não teve a capacidade sequer de fazer ele mesmo, de tão covarde que foi.”
As investigações da Polícia Civil revelaram que Romero encomendou o crime ao irmão, Rodrigo Xavier, que já tinha passagens pela polícia. Ele foi preso na última quarta-feira, 24, com itens pessoais da vítima levados do local do assassinato.
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O ex-marido da produtora rural compareceu ao velório de Raquel, chorou ao lado da família dela e almoçou com o ex-sogro no dia do assassinato. Ele também pegou os filhos e os levou para uma cidade vizinha, o que fez com que Raquel ficasse sozinha no momento do crime.
“Ele não poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo, então por isso a polícia o liberou preliminarmente, mas precisávamos mantê-lo por perto”, afirmou Cattani.
Cattani vai pedir guarda dos netos
Além disso, o parlamentar informou que vai pedir a guarda dos netos, de 3 e 6 anos, filhos de Raquel com Romero.
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“Nós vamos pedir a guarda delas, vamos cuidar delas com todo carinho”, disse o deputado. “São nossas sementes, nossos amores maiores. Vamos dar todo apoio, tudo que for necessário para cuidar delas.”
A Polícia Civil descreveu Romero como um homem possessivo e afirmou que a motivação do crime foi a não aceitação da separação.
Resultado de uma criaçao sem limites, acreditando que é dono de outro ser humano. Essas bestas quase sempre sao resultado de uma familia dividida, e que passam a vida vendo os pais brigando para possuir os filhos. Isso é um problema psicologico que nao tem cura e sempre podera terminar assim. Estamos vivendo em um mundo de loucos.