Depois de alegações de fontes do jornal O Globo, a Gol negou, nesta quarta-feira, 24, que teria “problema com abastecimento de combustível”. Além disso, a companhia aérea afirmou que “não houve nenhuma mudança nas condições de pagamento”.
De acordo com o jornal, a Gol teria perdido o crédito com distribuidores de combustível em alguns dos aeroportos mais importantes do país. O Globo disse também que a empresa, a partir de terça-feira 23, teria de pagar à vista para abastecer suas aeronaves.
No Brasil, o combustível pode representar cerca de 40% dos custos de uma companhia aérea.
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No mesmo dia, a companhia aérea afirmou que “continua seus esforços anunciados anteriormente para melhorar sua lucratividade e fortalecer seu balanço”.
Gol deve pedir recuperação judicial nos Estados Unidos até sexta-feira, 26
À coluna de Economia da Revista Oeste, fontes de alto escalão de outras companhias aéreas relataram que a Gol deve pedir recuperação judicial nos Estados Unidos, onde há maiores garantias para a empresa.
Atualmente, a empresa, que ainda sofre com os impactos da pandemia, tem uma dívida R$ 20 bilhões, sendo R$ 3 bilhões com vencimento de curto prazo.
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No entanto, na semana passada, a Gol confirmou que manteve suas negociações com credores sobre uma possível reestruturação “consensual” da dívida.
Em dezembro, a companhia aérea contratou a Seabury Capital, para fazer uma revisão da estrutura de capital da empresa.
O plano de ação envolve desde a gestão de passivos, transações financeiras e até outras medidas que buscam aumentar a liquidez da companhia aérea.
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