O Ministério da Educação (MEC) decidiu acabar com a prova on-line do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Já neste ano a prova será feita apenas presencialmente. O Enem digital havia sido criado em 2000, pelo governo de Jair Bolsonaro.
O Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), órgão do MEC, justificou a decisão por causa da baixa adesão de estudantes ao formato. No ano passado, foram oferecidas 100 mil vagas para o Enem digital, com 66 mil inscrições, mas apenas 30 mil estudantes apareceram para fazer a prova on-line.
O Inep ainda apontou o custo, considerado elevado, para a realização do formato digital. Em 2022, foram gastos R$ 25,3 milhões. A aplicação do Enem impresso custou R$ 324 milhões no ano passado, e ele foi realizado por mais de 2 milhões de estudantes.
O exame pelo computador foi realizado em 672 locais de prova pelo país em 2022, em computadores com equipamentos de segurança oferecidos pelo Inep. Não era possível, por exemplo, fazê-lo na residência do candidato.
Quando foi anunciado, em 2019, os planos eram de que houvesse um aumento gradual no número de estudantes e que em 2026 o Enem fosse feito somente digitalmente. Mas nem a quantidade de vagas oferecidas pelo Inep nem a de inscritos cresceram desde então. Foram registrados ainda problemas em locais de prova ao longo dos anos.
Pesquisas sobre avaliações feitas pelo computador mostram que há vantagens nesse formato quando é possível incluir componentes digitais, como vídeos e áudios, por exemplo. Nas versões digitais também é possível personalizar o exame de cada candidato de acordo com suas respostas; por exemplo, se ele acerta determinadas questões, ele progride ou não para outras consideradas mais difíceis. Mas nada disso ocorreu no Enem digital, segundo o MEC.
Ao invés de andarem para frente, andam de marcha a ré. Este país vai ficar pior que a Nicarágua.
As gráficas dos amigos precisam faturar mais.
Sabe aquele montâo de papel e “gráficas”, tranporte das provas etc etc.
Então, acorda Brasil!!!!!
Custo elevado. Baixo custo é comprar deputados fedrais.