O governo do presidente Javier Milei, da Argentina, aumentou o valor das aposentadorias no país em 27,18%. A medida, publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira, 21, entrará em vigor a partir de março.
Com este aumento, a aposentadoria mínima no país passará de $ 105.713 (aproximadamente R$ 624,52) para $ 134.446 (aproximadamente R$ 793,36), e a máxima, de $ 711.346 (aproximadamente R$ 4.198,66) para $ 904.690 (aproximadamente R$ 5.341,55).
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O aumento também se aplicará às pensões e a demais prestações sociais. Entretanto, a norma não menciona a concessão de reforço nem bônus, que os argentinos esperam ser aprovado por meio de outra resolução.
Na segunda-feira 19, o ministro da Economia, Luis Caputo, havia adiantado que a mobilidade giraria em torno de 30% e que seria mantido o pagamento de um bônus, sem especificar o valor.
“Atualmente, é preciso mudar a fórmula das aposentadorias”, disse Caputo. “Se continuarmos com o jogo político de querer continuar usando a aposentadoria e outros benefícios com a lei, mais tempo isso vai demorar. Enquanto isso, vamos dar um bônus e proteger o poder de compra dos aposentados.”
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Analistas preveem perdas
De acordo com o jornal Clarín, esse aumento abrange março, abril e maio e é muito inferior à inflação esperada para esses primeiros três meses do ano, que, segundo os analistas, poderá chegar a algo entre 60% e 70%.
Se as previsões se confirmarem, isso representaria uma perda entre 23% e 25% adicional às registradas durante os governos de Maurício Macri e Alberto Fernández.
O texto com a resolução tem a assinatura do ex-chefe da Anses – órgão argentino equivalente no país ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) no Brasil – Osvaldo Giordano, demitido há algumas semanas depois do fracasso da Lei Ônibus.
Por aqui e em particular no nordeste, tem muitas cidades que vivem da renda dos aposentados que movimentam a economia, já houve reportagens sobre isso na TV, na época que ainda assistia essa mídia. Creio que isso ocorre geralmente em locais mais pobres mas funciona muito bem por lá. Como a situação da Argentina está beirando à situação do nordeste deste país bananeiro, o limite da pobreza atingindo em grande parte de sua população, creio que essa medida será muito bem vinda por lá.
Já que voce citou o nordeste, gostaria de lhe fazer uma pergunta: vale a pena investir em uma pequena propriedadae rural de 5 hectares no nordeste atualmente?