O sangue de recuperados da covid-19 é a principal aposta dos médicos para reduzir o tempo de pacientes graves nas UTIs
O sangue de pacientes recuperados da covid-19 é a principal aposta da união entre a Universidade de São Paulo e os hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein para tentar reduzir o tempo de pacientes graves nas UTIs.
Há duas semanas, o Conselho Nacional de Ética em Pesquisa aprovou a realização do procedimento, que consiste na transfusão do plasma — a parte líquida do sangue — de um paciente recuperado para alguém internado em estado grave.
Profissionais dos dois hospitais iniciaram nesta semana o recrutamento de pacientes que foram infectados e atualmente estão recuperados, para que doem plasma convalescente com anticorpos.
Ao menos 90 pessoas atenderam ao primeiro chamado dos hospitaisi, segundo informações do portal Globo.
Os primeiros resultados devem sair em meados de maio.
Como foi noticiado por Oeste, um estudo na China com cinco pacientes mostrou sinais promissores.
O uso do plasma no tratamento de infecções respiratórias já foi utilizado com sucesso no tratamento do mers, em 2012; do sars, em 2003 e no da gripe espanhola, em 1918.
Muito bom. Na torcida. Abraço