O desaparecimento de Édson Davi, de 6 anos, completa um mês neste domingo, 4. A delegada titular Elen Souto, da Delegacia da Descoberta de Paradeiros (Ddpa), afirmou que houve falta de vigilância do pai do menino, Edson dos Santos Almeida.
A mãe do garoto, Marize Araújo, acredita na versão de um sequestro. Porém, a Polícia Civil descarta a possibilidade e sustenta que a criança teria se afogado. “O corpo já teria aparecido”, rebate Marize Araújo.
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Segundo Elen, “não há dúvidas de que houve falta de vigilância e cautela do pai de Édson Davi”. Ao defender sua tese, a delegada disse que nem sempre se encontra um corpo afogado. “Pode ficar preso em pedras, bem como ir para alto mar”, observou.
Elen ainda lembrou que, na ocasião, o pai de Édson Davi estava com uma alta demanda de atendimentos em sua barraca. O menino desapareceu em 4 de janeiro, no Posto 4 da Praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. “O pai estava atendendo cerca de 60 pessoas sozinho”, disse a delegada. “Tivemos o acesso das máquinas de cartões e constatamos que, às 17h, horário em que o menino não foi mais visto, todas as barracas estavam fechando as contas.”
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Conforme depoimento, o pai do menino disse que, na noite anterior, dormiu com Édson Davi na praia, assegurando à Marize que seu filho estava sob seus cuidados.
No entanto, de acordo com as imagens das câmeras, o menino fica sozinho na praia até desaparecer. O pai também declarou que era difícil ver o mar, em razão de um banco de areia que estava próximo. No dia, o oceano estava agitado e havia quatro bandeiras vermelhas indicando “perigo”. Ele contou que, meia hora antes de notar a ausência do filho, o menino jogava bola com um grupo de turistas estrangeiros.
A Ddpa obteve novas imagens, feitas em horário mais próximo ao desaparecimento de Édson Davi do que os registros analisados anteriormente.
No vídeo, gravado às 16h47 de 4 de janeiro, o menino aparece perto da barraca de alimentos e bebidas do pai, na areia da praia. Édson Davi está com o cabelo e a roupa secos. Ele sumiu minutos depois, por volta das 17h.
Peritos investigam se restos mortais encontrados na praia da Barra são de Édson Davi
Peritos do Instituto Médico-Legal (IML) investigam se restos mortais encontrados por banhistas na noite da sexta-feira 2, na Praia da Barra da Tijuca, são de Édson Davi.
O Corpo de Bombeiros foi acionado para recolhimento dos restos mortais, localizados na areia, às 22h40. A denúncia foi registrada na altura do número 3.100 da Avenida Lúcio Costa, conforme o jornal O Globo.
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A polícia está à espera do laudo do IML para confirmar se os restos mortais pertencem ao corpo de Davi. Os bombeiros disseram, segundo o jornal, que não foi possível determinar se eram de uma criança ou de um adulto.
A Polícia Civil informou que a equipe de resgate encaminhou a ossada para o IML. A investigação está em andamento.
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Incrivel, realmente os ossos de uma criança de sete anos devem ser iguais a de um adulto. Muitas vezes é melhor manter a caneta quieta e nao cair no erro de escrever asneiras, puro sensacionalismo. Lendo as inumeras reportagens anteriores sobre o caso, nao tenho duvidas que tudo começou com a falta de limites e educaçao. O feminismo ja determinou que o pai é o culpado e que a razao da criança estar desobediente e mal educada é culpa exclusiva do macho opressor.
Enfim, a delegada já concluiu que a vítima, o pai da criança, é culpado. Parabéns à investigadora! Triste demais.
O subtítulo está errado. O que a polícia descarta é a hipótese de sequestro e não a de afogamento.