Um incêndio atingiu a Maximus Confecções, em Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 12. A fábrica, especializada na produção de fantasias, é uma das mais procuradas por escolas de samba das divisões de acesso.
Pelo menos 21 pessoas se feriram, 12 delas em estado grave. A TV Globo apurou que havia cerca de cem funcionários no galpão quando o fogo começou — parte estava dormindo.
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O fogo foi controlado pelo Corpo de Bombeiros às 10h20. Antes, o fogo chegou a se alastrar para prédios residenciais vizinhos.
A 21ª DP de Bonsucesso ficará responsável pela investigação das causas do incêndio. O Corpo de Bombeiros diz que a documentação da fábrica estava irregular.
Quatro trabalhadores conseguiram escapar do fogo ao se abrigar na parte externa de uma janela nos fundos do imóvel. Um helicóptero da TV Globo registrou o desespero do grupo, que estava cercado por uma densa fumaça negra.
Devido ao difícil acesso ao galpão, os bombeiros não conseguiram utilizar escadas Magirus para o resgate. Por isso, os trabalhadores foram retirados com escadas portáteis, minutos antes de as chamas atingirem o andar onde estavam.
Um incêndio atingiu a Maximus Confecções, em Ramos, na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira, 12. A fábrica, especializada na produção de fantasias, é uma das mais procuradas por escolas de samba das divisões de acesso. Pelo menos 21 pessoas se feriram, 12… pic.twitter.com/PWU77lle6R
— Revista Oeste (@revistaoeste) February 12, 2025
Uma das vítimas relatou que o incêndio começou no térreo. “Foi muito rápido, lambeu tudo!”, disse.
Veja para onde foram levadas as vítimas do incêndio
- Nove vítimas em estado graves, ao Hospital Estadual Getúlio Vargas;
- Quatro, ao Souza Aguiar, sendo dois graves;
- Um grave, ao Hospital Federal do Andaraí;
- Dois, ao CER da Ilha do Governador;
- Três, ao Hospital Federal de Bonsucesso;
- Dois, ao Hospital Municipal Salgado Filho.
O Corpo de Bombeiros foi acionado às 7h39 para conter o fogo na sede da Maximus Confecções, localizada na Rua Roberto Silva, 145. Treze unidades operacionais participaram da ação.
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A empresa é uma das principais fornecedoras de fantasias para as escolas de samba da Série Ouro e da Intendente Magalhães. Império Serrano, Unidos de Bangu e Unidos da Ponte informaram que toda a produção de fantasias das agremiações estava no galpão atingido pelo incêndio.
Além das fantasias para o Carnaval, a fábrica também produzia camisas de alas e fardas para forças de segurança do Rio de Janeiro.
A confecção funcionava de forma ininterrupta, com turnos ao longo de 24 horas, para dar conta da demanda de pedidos antes dos desfiles.
Lamenta-se as vítimas. Documentação irregular leva a crer que as instalações eram precárias, os cuidados com segurança nenhum. O responsável pelo local, terá muito o que explicar e nada para justificar.
Esses incêndios, nesse tipo de instalação e nessa época do ano já fazem parte do calendário anual do carnaval carioca. Como não somos um povo que adota a analise e implantação de ações corretivas e preventivas só nos resta apostar onde será a do ano que vem. Será que resiste a uma investigação séria?