Um incêndio destrói áreas do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) desde domingo (18). A suspeita é que o fogo foi causado por ação humana, informou a Agência Brasil. A unidade ficou fechada para visitantes nesta segunda-feira (19).
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), esta época do ano não costuma ter ocorrências de incêndio natural. Como o foco atualmente é o combate, as investigações vão ser feitas depois para determinar se houve algum tipo de crime.
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O instituto informou por e-mail que o combate às chamas teve início às 12h30 do próprio domingo. Vários incêndios se espalharam ao longo da Rodovia MG-10.
Vários focos estão no Cipó e outras áreas do Vale do Espinhaço, como a Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira. Há o risco de que as chamas cheguem a residências da região.
O tempo seco e a baixa umidade do ar prejudicam o combate e facilitam a propagação das chamas.
Brigadistas trabalham para controlar as chamas
Os combates ocorrem na região das cachoeiras Congonhas e Mãe D’Água; e no Alto da Pedra do Elefante. O ICMBio ainda não concluiu a estimativa de área queimada.
No momento, 42 brigadistas trabalham para debelar as chamas, com apoio de brigadistas voluntários e militares do Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais.
A operação ainda tem o apoio de um helicóptero e de dois aviões do tipo Air Tractor da Força Tarefa Previncêndio.
O parque, diz o portal g1, integra as cidades de Santana do Riacho, Morro do Pilar, Jaboticatubas e Itambé do Mato Dentro.
Esse local na Serra do Cipó é conhecido por abrigar cachoeiras, como a do Tabuleiro, (a terceira maior do Brasil), Farofa, Braúnas, Gavião, Tombador e Andorinhas, além do Cânion das Bandeirinhas e da Prainha do Bambuzal. Segundo o ICMBio, o parque protege diversas espécies da flora e fauna ameaçadas de extinção.