O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou a previsão do tempo para a primeira semana de 2025. Até 6 de janeiro, várias regiões do Brasil devem receber chuvas significativas. Na Amazônia, no Centro-Oeste e no Sudeste, os volumes podem ultrapassar 80 mm.
Na Região Norte, a combinação de calor e umidade resultará em pancadas de chuva durante a primeira semana do ano, com volumes acima de 30 mm em grande parte do território. Em locais específicos do Amazonas, do Pará e do sul do Tocantins, as chuvas podem superar 80 mm.
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O Amapá, afetado pela Zona de Convergência Intertropical, pode ter acumulados superiores a 100 mm. Em contrapartida, o norte do Pará e a maior parte de Roraima devem ter precipitações abaixo de 20 mm.
No Nordeste, a faixa leste e norte pode ter chuvas fracas ao longo da semana, enquanto o interior permanece quente e com baixa chuva. No oeste da Bahia, no Piauí e em grande parte do Maranhão, os acumulados podem alcançar 80 mm.
Inmet prevê canal de umidade
No Centro-Oeste, as instabilidades persistem por causa de um canal de umidade, o que favorece chuvas contínuas, especialmente em Goiás e em Mato Grosso do Sul. Os acumulados podem ultrapassar 80 mm em algumas áreas de Mato Grosso e de Goiás e, assim, alcançar até 150 mm em locais específicos.
Em Mato Grosso do Sul, o tempo firme no começo da semana será seguido por instabilidades a partir de 1º de janeiro, o que resulta em acumulados acima de 50 mm no norte do Estado.
No Sudeste, a Zona de Convergência do Atlântico Sul perde força, mas cavados mantêm a instabilidade e o canal de umidade na região. Estão previstos acumulados acima de 70 mm ao longo da semana, exceto em partes de São Paulo, do norte de Minas Gerais e do sul do Rio de Janeiro, onde os valores ficarão abaixo de 50 mm.
Na Região Sul, a primeira semana de 2025 começa com instabilidades que causam chuvas, mas os volumes acumulados devem ficar abaixo de 20 mm na maior parte. No entanto, no leste de Santa Catarina e no Paraná, as chuvas podem ser mais intensas, o que supera os 40 mm. Já no sudoeste gaúcho e no noroeste paranaense, os valores podem ser menores que 10 mm.