Cerca de 4,3 milhões de aposentados e pensionistas serão obrigados a fazer “prova de vida” para que o pagamento não seja bloqueado. De acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), esses beneficiários deverão buscar atendimento nas agências bancárias ou usar o aplicativo Meu INSS para realizar o procedimento.
Os nascidos entre janeiro e março que terão de fazer a “prova de vida” já estão recebendo a notificação pelo aplicativo Meu INSS, bancos ou central telefônica 135.
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Depois de receber a notificação, o segurado tem até 60 dias para realizar a comprovação de que está vivo. Terminado o prazo, o recebimento da aposentadoria ou pensão pode ser bloqueado.
Esse procedimento anual tornou-se automático em 2023; no entanto, o governo Lula anunciou a convocação de beneficiários não encontrados em bases de dados oficiais.
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Se tiver dúvidas sobre a necessidade de fazer o procedimento e como fazê-lo, a orientação do INSS é ligar na central telefônica 135.
Servidores públicos federais aposentados e pensionistas federais
Para os servidores públicos federais aposentados e os pensionistas federais que não foram localizados na nova base de dados do governo, a prova será exclusivamente on-line.
Conforme orientação do INSS, nesses casos, a pessoa deverá realizar o procedimento no mês do aniversário, utilizando apenas os aplicativos Sougov.br e Gov.br, ou comparecendo à agência bancária responsável pelo pagamento.
Caso seja notificado, saiba o que vale como sinal de vida para o INSS
Para comprovar que está vivo, os beneficiários notificados têm as seguintes opções: acessar o aplicativo Meu INSS com a biometria; receber atendimento pessoalmente em agência da Previdência Social; receber o pagamento do benefício com biometria; fazer um empréstimo consignado com biometria; fazer atualizações no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal ou fazer a “prova de vida” presencialmente em agência da Previdência Social ou no banco onde recebe o benefício.
O que mudou em 2023
Em 2023, a prova de vida presencial nos bancos, com a apresentação de documento e autenticação de biometria, deixou de ser obrigatória. e o procedimento passou a ser realizado pelo próprio INSS de forma automática.
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Para confirmar a “prova de vida”, o INSS passou a fazer um cruzamento de bases de dados de órgãos públicos e de empresas.