A Associação De Olho No Material Escolar publicou, nesta sexta-feira, 15, um comunicado criticando o Ministério da Educação (MEC). A organização sem fins lucrativos trabalha pela melhoria da educação no Brasil, com foco no agronegócio.
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Em “carta à nação brasileira”, o grupo afirma que o Documento de Referência da Conferência Nacional de Educação de 2024 (Conae 2024) apresenta falhas como a ausência de base técnico-científica na abordagem do conteúdo.
A De Olho No Material Escolar aponta no texto – produzido pelo Fórum Nacional de Educação (FNE) – “referências pejorativas e parciais” sobre gestões anteriores do governo; postura contrária à inciativa privada e seu papel no desenvolvimento econômico e avessas ao “direito das famílias de educarem seus filhos”, por meio da educação domiciliar.
“Há ausência de clareza, aprofundamento e contextualização de temas relacionados à ideologia e identidade de gênero”, escreveu a presidente da associação, Letícia Jacintho.
Entidades se unem contra teor do documento
A carta foi assinada também por outras quatro instituições: Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Sociedade Rural Brasileira (SRB).
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Segundo as entidades, a leitura do documento do Conae revela a “falta de pluralidade na escolha de grupos distintos que poderiam, em conjunto, construir um documento democrático, que reflete a sociedade e a diversidade brasileira”.
Entre diversos pontos, a associação reprova ainda o discurso “prolixo” do texto, o que, segundo ela, “dificulta a comunicação para a sociedade”.
“Na definição de objetivos, diretrizes e metas para o novo decênio é preciso estabelecer uma relação lógica e direta com o ambiente escolar e/ou de ensino, nas suas diferentes etapas e modalidades, de forma a garantir o acesso, a frequência e o aprendizado de nossos alunos”, frisou o carta.
A Conferência Nacional Educação (Conae), edição 2024, tem como tema o “Plano Nacional de Educação 2024-2034: Política de Estado para garantia da educação como direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável”.
A escola brasileira falha miseravelmente em capacitar ao cidadão no entendimento do funcionanento de seu próprio corpo mas, insiste em tratar como prioridade temas sociais, um desvio de função absurdo!
Um cidadão que não tem consciência de si mesmo, só é útil para uma classe política anti patriota, que pode fazer dele um zumbi ideológico.
Os baixos índíces do exame Piza, é a maior prova deste fato.