Os dois integrantes do Comando Vermelho que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, podem estar amados com fuzil. A observação é de autoridades locais.
A polícia localizou munições compatíveis com esse tipo de arma no buraco onde os foragidos se esconderam, durante aproximadamente oito dias, em uma propriedade do mecânico Ronaildo da Silva Fernandes, de 38 anos.
O esconderijo é um buraco cavado pelos próprios detentos. Eles usaram essa estratégia para se fugir das forças de segurança, que tentam encontrá-los por meio de drones que usam sensores de calor.
A mais recente aparição da dupla ocorreu na tarde da quinta-feira 29. Os fugitivos foram identificados como Deibson Cabral Nascimento, de 34 anos, referido como Tatu ou Deisinho; e Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, também conhecido por Martelo.
Integrantes do Comando Vermelho invadiram fazenda
Funcionárias de uma fazenda produtora de frutas relataram ter visto dois homens com aparência desgastada no assentamento Vila Nova 2. Eles fugiram para a mata ao perceberem a reação das mulheres, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
A cena aconteceu perto do local onde os foragidos tentaram entrar em uma residência, no domingo 25. Acredita-se que os criminosos ainda estejam escondidos no Estado do Rio Grande do Norte, o que levou a um aumento nas operações de busca, especialmente na área fronteiriça com o Estado do Ceará.
A rede de apoio aos fugitivos de Mossoró
Investigações conduzidas pela Polícia Federal mostram que o Comando Vermelho está financiando uma estrutura de suporte para assistência aos fugitivos. Esse apoio inclui provisões para a permanência em áreas rurais, como alimento, bebida, transporte e armamento.
Os foragidos conseguiram se comunicar com membros do Comando Vermelho e familiares, na noite de 16 de fevereiro, quando mantinham uma família como refém em uma zona rural de Mossoró.
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Ronaildo Fernandes, suspeito de facilitar a fuga dos detentos, foi detido em 21 de fevereiro. Foi a primeira prisão relacionada ao caso. Esse homem, supostamente ligado ao Comando Vermelho, teria recebido R$ 4,5 mil pela ação.
Depois de ajudar os detentos, o suspeito viajou para Aquiraz, no Ceará, onde adquiriu armas que foram entregues aos foragidos. A investigação posterior revelou que o apoio aos fugitivos não foi um esforço isolado; envolveu a colaboração de outras pessoas.
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Sim, não é muito inteligente, a conclusão.
Na Bolívia, o fuzil sobra!
O povo incompetentes, levou muito tempo para matar o Lázaro, estes dois agora que são bandidos experientes, vão ser pegos é nunca. Só tem competencia para prender inocentes, acusados de golpistas. O dinheiro jogado fora para pagar estes inúteis.