O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, 8, que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em janeiro atingiu 0,42%, puxados por aumentos, principalmente, em alimentação e saúde. Os dados frustraram a expectativa dos analistas, que projetavam uma variação positiva de 0,34%.
Em dezembro, o IPCA, que é o índice que mede a inflação oficial nacional, teve alta de 0,56%. Com isso, o acumulado em 12 meses subiu 4,51%, ficando abaixo dos 4,62% observados anteriormente.
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De acordo com o IBGE, sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, registraram elevação em janeiro. A maior variação e o maior impacto foram em alimentação e bebidas, com alta de 1,38%, seguido de saúde e cuidados pessoais, com elevação de 0,83%.
O aumento do preço da cenoura (43,85%), da batata-inglesa (29,45%), do feijão-carioca (9,70%), do arroz (6,39%) e das frutas (5,07%) puxou a elevação do grupo de alimentação e bebidas.
A alimentação fora do domicílio registrou 0,25%, o que significa uma desaceleração em relação ao mês anterior, de 0,53%.
No grupo de saúde e cuidados pessoais, os itens de higiene pessoal subiram 0,94%, influenciados pelas altas do produto para pele (2,64%) e do perfume (1,46%).
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Outros dois subitens que registraram alta foram o plano de saúde (0,76%) e os produtos farmacêuticos (0,70%).
O grupo habitação registrou 0,25%. A energia elétrica residencial (-0,64%) foi influenciada pela incorporação de alterações nas alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em Recife, Fortaleza, Salvador e Rio Branco.
Transportes apresentou redução
Entre os grupos que apresentaram queda, está transportes, com redução de 0,65%. O subitem com maior impacto individual foi a passagem aérea, que apresentou uma retração de 15,22%.
Tá pouco ainda…..