A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) contra três homens pelo assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota).
A 1ª Vara Criminal do Guarujá proferiu a decisão nesta terça-feira, 8. Isso ocorreu depois de a Polícia Civil finalizar o inquérito sobre o assassinato.
O inquérito da Polícia Civil afirma que Erickson David da Silva, conhecido como Deivinho, é o autor do disparo que matou o soldado da Rota. O rapaz foi identificado como “segurança” de um ponto de venda de drogas, chamado “Biqueira de Seringueira”.
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Marcos de Assis Silva, conhecido como Mazaropi; e Kauã Jazon da Silva, irmão de Deivinho, também estavam no local do crime.
O trio deve responder por tráfico de drogas, pela prática de tentativa de homicídio contra três outros agentes de segurança e pelo homicídio do soldado da Rota.
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De acordo com os promotores do caso, designados pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) para apurar todos os fatos relacionados à Operação Escudo, a pena pode chegar a 65 anos de cárcere para cada um dos acusados.
O que é a Operação Escudo
Além das prisões, a Polícia Militar de São Paulo avançou com apreensões de drogas no fim de semana. Apenas no sábado, agentes da corporação aprenderam 1,8 quilo de entorpecentes.
Dessa forma, o total de drogas apreendidas na Operação Escudo chegou a quase 500 quilos. Além disso, 22 armas de fogo, entre fuzis e pistolas, foram retiradas do crime organizado.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que o objetivo da Operação Escudo é combater o crime organizado, sobretudo nos municípios litorâneos que formam a Baixada Santista.
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