A Justiça de São Paulo aceitou, nesta terça-feira, 19, o pedido da Delegacia Antissequestro e decretou a prisão preventiva de quatro envolvidos no sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca. Em depoimento, todos confirmaram a participação no crime. Eles devem responder por extorsão mediante sequestro, associação criminosa e receptação.
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De acordo com o delegado Fábio Nelson, que está no comando das investigações, a suspeita é que a quadrilha faça parte de um grupo especializado em sequestros seguidos de roubos via Pix. Três deles colocaram suas contas à disposição do bando para receber os valores roubados.
Outros dois criminosos estão sob investigação e poderão ser presos nos próximos dias. Uma mulher, que havia sido detida na segunda-feira, 18, já foi liberada.
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O delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, afirmou que os sequestradores não sabiam quem era a vítima quando cometeram o crime. De acordo com ele, o carro de Marcelinho, uma Mercedes-Benz, foi o que chamou a atenção dos bandidos na rua.
“Somente no cativeiro eles se deram conta de que se tratava do ex-jogador”, informou o delegado.
Entenda o caso
Marcelinho Carioca foi sequestrado na madrugada do último domingo, 17, depois de um show do cantor Thiaguinho, na Neo Química Arena, na zona leste de São Paulo.
O ex-atleta contou que foi à casa de uma amiga, em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. No local, três homens os abordaram e os levaram para o cativeiro.
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Os sequestradores entraram em contato com o empresário Luan Zaviolo, que administra um resort da família de Marcelinho, para exigir um Pix de R$ 30 mil pelo resgate.
Por orientação da Delegacia Antissequestro (DAS), a família não efetuou a transferência.