A Justiça de São Paulo negou o pedido de prisão temporária de Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, motorista do Porsche que bateu contra um carro de aplicativo em São Paulo. O condutor do veículo atingido morreu. Depois de 40 horas do acidente, Andrade Filho se apresentou à polícia, prestou depoimento e foi liberado.
Os investigadores do 30º DP, do Tatuapé, pediram a prisão do suspeito por homicídio doloso, lesão corporal e fuga de local de acidente, mas o pedido foi negado na segunda-feira 1°.
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Ao portal UOL, o delegado Nelson Vinicius Alves explicou que o pedido foi encaminhado inicialmente para o Tribunal do Júri. Depois, o pedido foi enviado para um juiz de plantão, na expectativa de que a detenção fosse decretada ainda na segunda-feira, o que não ocorreu. A prisão temporária tem duração de cinco a 30 dias, com possibilidade de prorrogação pelo mesmo período.
Segundo a polícia, o motorista fugiu do local do acidente com a ajuda de sua mãe após colidir com o carro de Ornaldo da Silva Viana, um motorista de aplicativo de 52 anos. Devido à fuga, não foi possível realizar testes de bafômetro nem exames toxicológicos em Andrade Filho.
Defesa diz que motorista de Porsche vai colaborar com investigação
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Ornaldo da Silva Viana, que conduzia um Renault, chegou a ser socorrido por populares e levado para o hospital. Ele apresentava quadro de parada cardiorrespiratória e não resistiu. Ornaldo era natural do Maranhão, mas vivia na cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo. Já o condutor do carro de alta performance é estudante de engenharia em uma grande universidade da capital paulista.
O dono do Porsche também é sócio de dois empreendimentos, fundados entre 2018 e 2020. Uma das empresas presta serviços administrativos, e a outra atua na construção de prédios residenciais e loteamento de imóveis. O pai de Fernando é sócio em outros três empreendimentos.
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A mãe do motorista, que também estava no veículo, foi deixada em um hospital pela polícia. Mais tarde, ao voltar ao centro médico a fim de fazer o teste do bafômetro — e ouvir a versão do dono do carro de luxo —, mãe e filho não foram encontrados. Depois de tentar contato telefônico, sem sucesso, a polícia passou a considerar que o homem fugiu do local do acidente.
Em nota enviada à imprensa, os advogados Carine Acardo Garcia e Merhy Daychoum, que representam Andrade Filho, afirmaram que “suposições não devem ser realizadas, já que os laudos periciais não foram concluídos” e que “não há evidências para prisão temporária”.
A defesa também alega que o motorista se apresentou voluntariamente à polícia e vai colaborar com as investigações.
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Será que pode chamar isso de JUSTIÇA ? A meu Brasil , Queria que fosse um parente desse juiz pra ver se ele soltasse tão Rápido
Com bons e caros advogados amigos de gente graúda do Judiciário, certamente mais um caso de impunidade. É bom não esquecer o caso do Thor Batista, filho do Eike, que Márcio Thomaz Bastos livro do xilindró.
Esse país acabou!!
Bandidos saindo pela porta de frente dos presídios e gente com bandeira do Brasil e bíblias presas a 17 anos.
Um presidente corrupto e gastador de dinheiro do suor alheio.
Um playboyzinho que mata um trabalhador e foge, e não acontece nada.
Triste fim levou esse país !!
Se tivesse externado uma opinião seria preso sem direito a fiança, mas, como do matou um pai de familia e fugiu do local, não dá nada, no Brasil, Sil, Sil.
Me parece que o simples fato do elemento fugir do local do acidente já é um forte indício de que quisesse evitar o exame do bafômetro, além de ser um gesto irresponsável, um gesto canalha de quem foge da responsabilidade por ter matado um ser humano. É muita indecência, é uma falha moral inadmissível. Prende-se quem estava em Brasília em um protesto pacífico, mas não se prende um irresponsável assassino desse tipo. O brasil-de-lula é um péssimo lugar para se viver.