Volume anual não chegou a um milhão em 2019
Odebrecht, Andrade e Gutierrez, Techint, Queiroz Galvão, Camargo Correa, Triunfo, Galvão Engenharia, OAS e Constucap são as nove maiores empreiteiras que foram investigadas pela Operação Lava Jato. Entre 2003 e 2018, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) emprestou R$ 52 bilhões a essas empresas. Em média, foram R$ 3,4 bilhões por ano. Contudo, depois da chegada do presidente Jair Bolsonaro ao poder em 2019, apenas uma dessas nove construtoras conseguiu créditos com o BNDES e seus valores somados não chegam a R$ 1 milhão.
Entre janeiro de 2019 (primeiro mês de governo) e outubro de 2020, a Camargo Correa fez dois empréstimos com o banco público: um contrato de R$ 716 mil e outro de 185 mil, totalizando R$ 901 mil — o que corresponde a quase 4 mil vezes menos do que a média anual dos valores concedidos ao cartel de empresas nos anos em que Lula, Dilma e Temer foram presidentes.
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O custeio do montante atual corresponde ao volume de impostos pagos por menos de 100 brasileiros em 2019. Os R$ 52 bilhões liberados nos 15 anos anteriores correspondem aos tributos pagos por mais 5,5 milhões de cidadãos, levando-se em conta também a arrecadação do ano passado.
Confira o valor dos empréstimos levantados pelas empreiteiras entre 2003 e 2018
• Odebrecht: 33 bilhões
• Andrade e Gutierrez: 5 bilhões
• Techint: 3 bilhões
• Queiroz: Galvão 3 bilhões
• Camargo: Correa 3 bilhões
• Triunfo: 2 bilhões
• Galvão Engenharia: 1 bilhão
• OAS: 1 bilhão
• Constucap: 1 bilhão
Em contrapartida, uma nova safra de empreiteiras tocam as obras de infraestrutura do país na fase pós Lava Jato, sob a batuta do Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Confira o ranking das dez empreiteiras que mais faturaram contratos em 2020.
Chega de sacanagem com o povo brasileiro!
E a UTC?
Esperamos que o novo ministro do STF, faça cumprir a CF em nome do maltratado povo brasileiro.