A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), responsável por selecionar os estudantes à Universidade de São Paulo (USP), inseriu apenas nomes femininos na nova lista de leituras obrigatórias. Autores tradicionais, como Machado de Assis, ficarão de fora até 2029.
Com a justificativa de “valorizar o papel das mulheres na literatura”, escritoras como Clarice Lispector e Conceição Evaristo preenchem as novas listas, que valerão a partir do vestibular de 2025, para ingresso em 2026.
Segundo consta no site oficial, a presidente do Conselho Curador da Fuvest e vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento, declarou que “muitas delas [autoras] foram alvo de décadas de invisibilidade pelo fato de serem mulheres”.
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O diretor Executivo da Fuvest, Gustavo Monaco, afirmou que o objetivo é “valorizar o que, muitas vezes, ainda não se conhece”. De acordo com ele, a ideia não é “negar a literatura feita por homens”, mas “destacar a importância das mulheres no cânone”. Para ele, a lista “posiciona a literatura como uma ferramenta de reflexão e transformação social”, disse.
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Além de Clarice Lispector e Conceição Evaristo, compõem a lista Djaimilia Pereira de Almeida, Julia Lopes de Almeida, Lygia Fagundes Telles, Narcisa Amália, Nísia Floresta, Paulina Chiziane, Rachel de Queiroz e Sophia de Mello Breyner Andresen.
Veja as listas de leitura obrigatórias de 2026 a 2029, divulgadas no site oficial da Fuvest:
Fuvest 2026
- Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- Memórias de Martha (1899) – Julia Lopes de Almeida
- Caminho de Pedras (1937) – Rachel de Queiroz
- O Cristo Cigano (1961) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- As Meninas (1973) – Lygia Fagundes Telles
- Balada de Amor ao Vento (1990) – Paulina Chiziane
- Canção para Ninar Menino Grande (2018) – Conceição Evaristo
- A Visão das Plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
Fuvest 2027
- Opúsculo Humanitário (1853) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- Memórias de Martha (1899) – Julia Lopes de Almeida
- Caminho de Pedras (1937) – Rachel de Queiroz
- A Paixão Segundo G.H. (1964) – Clarice Lispector
- Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- Balada de Amor ao Vento (1990) – Paulina Chiziane
- Canção para Ninar Menino Grande (2018) – Conceição Evaristo
- A Visão das Plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
Fuvest 2028
- Conselhos à Minha Filha (1842) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- Memórias de Martha (1899) – Julia Lopes de Almeida
- João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
- A Paixão Segundo G.H. (1964) – Clarice Lispector
- Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- Balada de Amor ao Vento (1990) – Paulina Chiziane
- Canção para Ninar Menino Grande (2018) – Conceição Evaristo
- A Visão das Plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
Fuvest 2029
- Conselhos à Minha Filha (1842) – Nísia Floresta
- Nebulosas (1872) – Narcisa Amália
- Dom Casmurro (1899) – Machado de Assis
- João Miguel (1932) – Rachel de Queiroz
- Nós Matamos o Cão Tinhoso! (1964) – Luís Bernardo Honwana
- Geografia (1967) – Sophia de Mello Breyner Andresen
- Incidente em Antares (1970) – Érico Veríssimo
- Canção para Ninar Menino Grande (2018) – Conceição Evaristo
- A Visão das Plantas (2019) – Djaimilia Pereira de Almeida
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Esses esquerdopatas e sua agenda identitária dão preferência a vagina ao invés do mérito dos autores.
Gente aproveite o Natal e presentei livros –da literatura classica baseados no merito dos autores– aos jovens de sua familia e amigos.
Atitude que faz uma nação perder lentamente a sua identidade e quando os autores dessa atitude chegarem ao inverno da vida, a sua consciência, juiz imparcial, transformará suas vidas em tormentosas noites de insônia e longos dias de desassossego.
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