Quase um mês depois do desaparecimento do filho, Édson Davi, de 6 anos, na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a mãe do menino insiste na versão de sequestro, contestando a linha de investigação da Polícia Civil de que a criança teria se afogado. “O corpo já teria aparecido”, disse Marize Araújo.
Nesta quarta-feira, 31, diante de uma nova pista, a família renovou a esperança de que ele não tenha se afogado no mar.
+ Leia mais notícias do Brasil em Oeste
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), da Polícia Cívil, obteve novas imagens feitas em horário mais próximo ao desaparecimento de Édson Davi do que os registros analisados anteriormente.
No vídeo, gravado às 16h47 do dia 4 de janeiro, o menino aparece perto da barraca de alimentos e bebidas do pai, na areia da praia. Édson Davi está com o cabelo e a roupa secos. Ele sumiu minutos depois, por volta das 17h.
“Eu não acredito em afogamento”, disse Marize. “Afirmo que meu filho foi levado por alguém. Uma testemunha viu uma pessoa estranha conversar com meu filho uma hora antes de ele desaparecer.”
Leia também: “Veja o novo vídeo que mostra menino desaparecido na Barra da Tijuca”
Emocionada, Marize contou que todos os amiguinhos de Édson Davi perguntam por ele na escola, as crianças estão indo para o 2° ano do ensino fundamental.
“Infelizmente, não tenho dinheiro para pagar um investigador particular”, desabafou. “Tudo o que tenho é a esperança de que meu filho está vivo”.
Saiba como tem sido a ação da polícia
A polícia afirma ter analisado 13 câmeras localizadas na orla da Barra da Tijuca em um perímetro de 2 km e não acredita na hipótese de sequestro, versão sustentada pela família.
Desde o desaparecimento, que completará um mês no domingo, 4, o Corpo de Bombeiros tem sobrevoado a região utilizando uma câmara termográfica, um equipamento capaz de mostrar diferentes objetos ou mesmo pessoas no fundo do mar. A DDPA trabalha com a hipótese principal de que o menino tenha sofrido afogamento.
Os investigadores consideram o fato de que o mar estava agitado no dia do desaparecimento da criança e que o menino já havia pedido emprestada uma prancha de bodyboard a um funcionário de seu pai, tendo a solicitação negada.