De acordo com o Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências (TIMSS), 51% dos estudantes brasileiros do 4º ano não atingem o nível mínimo de proficiência em matemática.
Essa avaliação, conduzida em 2023 pela IEA, abrangeu 64 países e marcou a primeira participação do Brasil.
Os estudantes brasileiros tiveram desempenho superior apenas a Marrocos, Kuwait e África do Sul, com uma média de 400 pontos. Apesar de essa média corresponder ao mínimo esperado pela IEA, apenas 49% dos alunos atingiram essa marca.
Em comparação, Singapura, Taiwan e Coreia do Sul registraram 97% dos alunos no nível mínimo de proficiência. Globalmente, a média é de 91% dos estudantes que atingem esse nível.
Desempenho de estudantes brasileiros preocupa especialistas
Ernesto Faria, diretor do Iede, afirmou: “Sabemos que a educação brasileira não vai bem, sobretudo em matemática”. Estudantes brasileiros abaixo do mínimo têm dificuldades com operações básicas, como adição e subtração de três dígitos, além de multiplicação e divisão com números inteiros.
Esse cenário se agrava nas séries mais avançadas, com apenas 38% dos alunos do 8º ano que alcançam o nível mínimo em matemática, em comparação à média internacional de 81%.
Em ciências, os resultados também são preocupantes. No 4º ano, a média brasileira foi de 425 pontos, contra uma média internacional de 494 pontos, com 39% dos alunos sem conhecimentos básicos.
Esses alunos não demonstram compreensão sobre plantas, animais nem meio ambiente. No 8º ano, a média foi de 420 pontos no Brasil, comparada à média global de 478 pontos, com 42% dos estudantes sem conhecimentos adequados sobre células e órgãos.
Disparidade entre alunos
O TIMSS destaca a diferença de desempenho entre gêneros, com meninos geralmente a obter resultados melhores em matemática do que meninas.
Essa disparidade é mais evidente no Brasil do que em outros países avaliados. A participação na avaliação incluiu 359 mil estudantes do 4º ano e 297 mil do 8º ano em várias localidades ao redor do mundo.
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Vamos agradecer ao patrono da (des)educação brasileira :/
É O MÉTODO DA ESQUERDA DE PRODUZIR ELEITORES EM MASSA!
Provavelmente os seus professores também não sabem.
No final do século passado eu ainda era professor na uCS. No último semestre de atividade, no exame final, no útlimo ano do curso de Economia, deparei-me com um problemão. Descobri que tinha duas pessoas que não sabiam qual o reultado de 10% de 170. Na época não existia comprador e não era permitido utilizar máquina de calcular na prova. O cálculo não era importante para a resposta correta. Mas…Eu já tinha me decepcionado com o nível de conhecimento de alunos em geral. Saí da universidade com uma imagem que se não melhorasse o sistema teríamos muitos problemas no futuro.