A tempestade que atingiu o Estado de São Paulo na última sexta-feira, 3, deixou mais de 2,1 milhões de pessoas sem energia. Cerca de 24 depois, a luz foi normalizada para apenas 550 mil pessoas.
A maior parte das pessoas afetadas pelo apagão vive na capital paulista, onde ao menos 1,4 milhão ficaram sem energia. O serviço foi restabelecido para 400 mil pessoas, segundo as últimas informações.
A previsão da Enel, que distribui energia na capital paulista e em outros 23 municípios da região metropolitana, é que o serviço seja normalizado somente na próxima terça-feira, 7.
Hospitais e escolas do Enem terão prioridade no restabelecimento de energia em São Paulo, diz Enel
A área tem 8 milhões de unidades consumidoras, incluindo residências e estabelecimentos como hospitais, de acordo com o jornal Folha de S.Paulo. A Enel disse que esse apagão é excepcional, que algo dessa magnitude não era observado desde 1995.
A tempestade contou com rajadas de vento de mais de 100 km por hora. Há registros de seis mortos nas cidades de São Paulo, Osasco, Santo André, Suzano e Limeira. As principais áreas afetadas pelo apagão na capital paulista foram bairros do sul e do oeste da cidade.
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Segundo Vincenzo Ruotolo, diretor de distribuição da Enel, a prioridade é restabelecer energia em hospitais e demais unidades de saúde, e também nas 84 escolas onde a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será aplicada no próximo domingo, 5.
A Enel ainda não tem um diagnóstico completo dos estragos causados pela ventania e pela tempestade na rede de distribuição, que vai precisar ser reconstruída em diversas áreas.
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