Com um protocolo cuidadoso, o Sindicato das Escolas Particulares retomou as atividades com sucesso, para alívio dos pais e alegria dos alunos
Depois de passar pelo pico da pandemia de coronavírus em abril, Manaus também foi a primeira cidade a poder reabrir as escolas, depois de um longo plano de retomada das atividades.
Nas escolas particulares da capital amazonense, a volta às aulas ocorreu em julho, com um acordo entre o Sindicato das Escolas Particulares do Estado (Sinepe), os pais e a Fundação de Vigilância em Saúde estadual.
Um protocolo cuidadoso, baseado em regras internacionais, foi desenvolvido para garantir a saúde tanto dos alunos, quanto dos professores e funcionários das instituições de ensino. Foi baseado em seis eixos: distanciamento social, higienização, uso de equipamentos de proteção, maior espaçamento entre pias e banheiros, mensuração da temperatura corporal e comunicação imediata caso alguém apresente sintomas.
O resultado? Em dois meses de aulas, nenhum caso de covid-19 ocorreu nessas escolas.
Mãe de Maria, de 5 anos, a cirurgiã-dentista Walkiria Falcão permitiu a volta da filha à escola por sentir segurança no protocolo explicado pela diretoria.
“Vejo que eles estão tendo bastante cuidado”, conta a mãe. “Ela ficou enclausurada por muito tempo. Eu não via a hora de tudo isso passar para ela retornar às atividades.”
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O Brasil é o país que está com as escolas fechadas por causa da pandemia de coronavírus há mais tempo no mundo. São quase 200 dias com cerca de 50 milhões de crianças e adolescentes em idade escolar longe das salas de aula.
Um estudo coordenado pelo médico Fabio Jung, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mostrou que as crianças são menos suscetíveis à covid-19 e que coronavírus é 4,5 vezes menos agressivo que a gripe (influenza) na faixa etária até 14 anos. Ao detalhar o que vêm acontecendo em outros países que já retomaram as aulas, o documento também comprova que a reabertura das escolas não acelera a transmissão do vírus. A experiência de Manaus comprova a teoria.
Manaus com escolas funcionando. Que notícia boa para se compartilhar. Aqui na Bahia o governo continua com as escolas fechadas e em Salvador nosso prefeito insiste em manter alguns bairros ainda fechados. Triste. ?
É importante que a reportagem considere outros fatores concorrentes:A grande maioria dos alunos de escolas particulares não anda de metrô nem tão pouco nos ônibus apinhados de gente.Não enfrentam filas nas estações de trem muito menos nos pontos de ônibus lotados.Nas escolas particulares há sim todo cuidado com higiene.O Brasil, segundo o MEC, tem um total de 184,1 mil escolas; destas, 83% são públicas. Das 131,6 mil escolas de Ensino Fundamental, menos da metade está ligada a uma rede de esgoto e mais da metade ainda usa fossa; 6,1% não tem esgoto e 8,2% não tem banheiro.Portanto não é uma vitória apenas do retorno às aulas e do velho normal.É a derrota de um país desigual onde a grande maioria dos óbitos pela COVID são os pobres, segundo estatísticas do próprio Governo. Então há que se comemorar a vitória das escolas particulares pois estão livres do vírus da pobreza e da indiferença.
Vamos então manter o país acorrentado pela histeria do coronga? Não senhor, obrigado. A questão não é a desigualdade e sim os bolsões de pobreza; você acha que não existe desigualdade nos países escandinavos? Existe uma grande desigualdade, contudo mesmo os menos favorecidos têm uma vida decente e é isso que devemos buscar no Brasil: vida decente para todos e não uma “igualdade” utópica. Querem usar o coronga como cavalo de batalha política, essa é a verdade.
Chega do novo anormal e vamos voltar para o velho normal.
Já está comprovado que o uso profilático da ivermectina evita a COVID.
Já passou da hora de as escolas, e toda a população , usar este medicamento que não tem nenhum efeito negativo, para o país voltar à normalidade.