O domingo 30 foi de manifestações em favor dos jumentos. Em ao menos 15 cidades espalhadas pelo país, grupos se uniram para protestar contra o abate do animal.
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De acordo com a bióloga Patrícia Tatemoto, representante da organização The Donkey Sanctuary na América Latina, os protestos contra o abate desse tipo de equino se devem à demanda pelo produto chamado ejiao. Conforme a medicina tradicional chinesa, o ejiao, que é extraído do colágeno da pele dos jumentos, conta com propriedades que auxiliam na circulação sanguínea.
“As evidências científicas não são robustas sobre a eficácia deste produto”, diz Patrícia, ao reforçar que há caça de jumentos no Brasil. “Para que se tenha uma ideia, no mundo todo seriam necessárias 4.8 milhões de peles de jumentos por ano para abastecer essa demanda. Então é impraticável. Nós não temos esta quantidade de animais no mundo. E a produção regulamentada em fazendas é custo-proibitiva, por isso a atividade ocorre de modo extrativista.”
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Antes da realização da série de manifestações contra o abate de jumentos, a entidade que tem Patrícia como uma das lideranças apontou para a diminuição da espécie no país. Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a equipe da The Donkey Sanctuary ressalta que a população de jumentos no país era superior a 974 mil. Em 2017, por exemplo, o número havia caído para 376 mil.
As manifestações contra o abate de jumentos
Ao promover as manifestações contra o abate de jumentos no Brasil, a The Donkey Sanctuary apresentou outros dados. Conforme ressaltou a entidade, o Ministério da Agricultura e Pecuária relatou que, apenas em abatedouros sob o Serviço de Inspeção Federal na Bahia, cerca de 78 mil jumentos foram abatidos de fevereiro de 2021 a junho de 2022. Nesse sentido, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia alertou que os jumentos podem ser extintos no país em até quatro anos.
“O abate desses animais é cruel e absurdo”, diz a advogada e coordenadora da Frente Nacional de Defesa dos Jumentos, Gislane Junqueira Brandão. “É um crime que irá extinguir os jumentos. Eles sofrem durante o transporte, além de serem acondicionados em locais com pouca água e comida. Estimamos que 20% morram pelos maus-tratos a caminho dos matadouros.”
Confira, a seguir, as cidades que, de acordo com a The Donkey Sanctuary, contaram com manifestações contra o abate de jumentos no Brasil.
- Maceió;
- Recife;
- Natal;
- Florianópolis;
- São Paulo;
- Rio de Janeiro;
- Salvador;
- Aracaju;
- São Luís;
- Fortaleza;
- Porto Alegre;
- Rio Grande (RS);
- Curitiba;
- Belo Horizonte; e
- Brasília.
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Jumentos, abate………………………….. fiquei tentado para comentar, mas é melhor ficar com os dedos tranquilos. KKKKKKKKKKK