A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo anunciou, neste sábado, 15, que a maternidade do Hospital Municipal da Vila Santa Catarina, na zona sul da capital, deve fechar as portas em agosto. A unidade é conhecida por ser referência no tratamento de bebês prematuros.
O portal UOL informou que todos os funcionários da unidade serão demitidos, e o serviço será remanejado. A secretaria alega que o hospital passa por uma reestruturação, cujo objetivo é ampliar o atendimento oncológico — o foco da instituição neste momento.
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Funcionários que pediram para não ser identificados relatam que a “reestruturação” do hospital não teria relação com o número de atendimentos na unidade de terapia utensiva (UTI) neonatal. Dizem ainda que não há ligação com nenhuma questão associada à maternidade.
De acordo com esses funcionários, o problema estaria na negociação de recursos entre o Hospital Albert Einstein, organização social responsável pela gestão do hospital, e a prefeitura.
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Atualmente, o hospital precisa de R$ 42 milhões por mês para manter todas as atividades. No entanto, a prefeitura decidiu congelar o Orçamento em R$ 37 milhões. Em consequência, ficaria um déficit de R$ 5 milhões por mês.
Como não houve um acordo sobre valores, a prefeitura optou por fechar a maternidade.
Especialidade em prematuridade
A maternidade é responsável por realizar 300 partos de risco por mês, possui mais de 550 internações ao ano na UTI e na UTI semi-intensiva. Ao longo do ano, cuida de 60 prematuros com menos de 1,5 quilo e mais de 60 casos de pré-natal de alto risco.
Em novembro de 2022, o hospital cuidou do menor bebê nascido em um hospital do Sistema Único de Saúde (SUS). A pequena Emanuelly, que nasceu com 335 gramas e 25 centímetros, recebeu acompanhamento durante cinco meses e deixou a unidade medindo 43 centímetros e pesando 2,3 quilos.
O que funciona no Brasil, os partidos de esquerda (Ou aqueles apoiados pela esquerda, no caso o PSDB), fazem de tudo para destruir o que funciona.