O Ministério da Educação (MEC) pretende voltar a autorizar a abertura de cursos de medicina no Brasil, segundo declaração do titular da pasta, Camilo Santana, nesta segunda-feira, 3. A proibição de novos cursos, em vigor desde 2018, se encerra na quarta-feira 5, e, depois disso, a intenção do governo é afrouxar a regra, para autorizar faculdades onde houver falta de médico.
A proibição de novos cursos foi estabelecida há cinco anos, com a intenção de controlar a qualidade da formação de profissionais de saúde, depois do surgimento de dezenas de faculdades privadas.
O ministro confirmou o fim da moratória, afirmando que o MEC e o Ministério da Saúde vão elaborar um edital para regular o assunto. “A ideia inicial é que o foco seja a partir do Programa Mais Médicos para exatamente ter cursos onde há carência e necessidade de médicos”, disse Santana, em entrevista ao G1 Ceará.
Santana criticou a moratória, afirmando que ela não alcançou o objetivo, porque, em razão de decisões judiciais, o número de vagas de novos cursos de medicina cresceu mais durante a vigência da moratória do que antes dela. “O que aconteceu? Uma enxurrada de decisões judiciais. O objetivo da moratória era reduzir o número de cursos, mas fez foi aumentar”, declarou o ministro.
Entretanto, a informação não é verdadeira. De 2014 a 2018, foram criadas 12 mil vagas em cursos de medicina, de acordo com o MEC. E, desde a medida proibitiva, foram abertas 1,1 mil vagas, por meio de decisões judiciais, além de outras 5 mil que tiveram pedido de abertura feito antes do início da proibição.
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A formação médica exige custos elevadíssimos com uma extensa biblioteca informatizada e atualizada, infraestrutura complexa e cara (hospital escola – um “saco sem fundo”, equipamentos de ponta, manutenção constante, insumos caros), corpo docente competente e dedicado (médicos, em sua grande maioria), muitos técnicos de apoio, acordos constantes com outros bons serviços de saúde para estágios. Formar bons médicos é caro e difícil. Não haverá terra suficiente para enterrar os insucessos de mais esta falha no ensino brasileiro. Submeta seus filhos e netos a profissionais com formação médica pífia e verá que tenho razão. Leciono medicina desde 85 e tenho experiência sobre este assunto. Erro médico a terra encobre e as estatísticas estão longe, muito longe, de expor com exatidão. Problemas complexos e soluções simples não combinam.
Há ainda no Brasil as profissões passadas de pai para filho, juízes, oficiais militares e policiais e, também os médicos, o ex presidente temer, baixou essa norma favorecendo os matriarcas da medicina no Brasil.
Qual a dificuldade de formar novos médicos de famílias sem tradição nessa profissão , é o corporativismo, será que só filho de médico e de rico podem e conseguem aprender medicina, um suburbano, um favelado, um preto ou um índio, não têm a capacidade para tal profissão, pois, é uma profissão como qualquer outra que se aprender nas universidades, sem criar mistério.
Mas colocam grau de dificuldade, seja pela cidade onde irá abrir uma nova universidade de medicina, seja pela falta de ” infraestrutura” , nesse ponto enchem de dificuldades e não mencionam uma solução, o mercado de trabalho na área sempre fora de déficit, passam décadas é a mesma coisa.
Não é fabricar médicos é, deixar entrar gente nova nesse que pode ser considerado um mercado só para filhos de ricos, pobre entra com uma imensa dificuldade, é retirar esse grau de dificuldade criado pelas famílias tradicionais nesse ramo, a saúde é no Brasil amarrada, restrita e, isso já passou da hora de mudar.
Não deve ser tratada como uma ideologia do governo de plantão, mas sim um planejamento de Estado para que daqui a 5,6, 7 anos seja possivel reduzir essa imensa falta de médicos no nosso ainda Brasil
Pensando bem, é melhor criar faculdade onde há carência de médicos, do que importá-los de Cuba y otros más.
Esta turma do PT já gosta de mentir.
Só mentiras nesse governo incompetente!
Nos lugares onde há falta de médicos não existe infraestrutura mínima necessária para a criação de cursos de medicina, além disso os esquerdinhas da medicina só querem se especializar nas universidades públicas e ganhar dinheiro nas grandes cidades.
A alternativa é formar e especializar indígenas, mas os esquerdistas acham que lugar de índio é no mato.
Fazer a faculdade é fácil, quero ver quem vai dar aula,qual vai ser a estrutura do hospital escola,
com que equipamento vai ser montado o hospital,e a residência,vai ser feita aonde. E assim por diante. Não é fácil não.