Na terça-feira 8, a Polícia Civil divulgou que o assassinato Gabriel Paschoal Rossi, o médico encontrado morto em Mato Grosso do Sul, foi motivado pela cobrança de uma dívida.
O gaúcho fazia parte de um esquema de estelionato que a mandate de seu assassinato, Bruna Nathalia de Paiva, fazia parte.
Os policiais descobriram que Bruna era amiga de Rossi. Ela mandou matá-lo quando o médico cobrou R$ 500 mil dela. O valor seria referente aos serviços de estelionato prestados pela mandante do assassinato.
Entenda como a polícia descobriu o caso do médico morto em Mato Grosso do Sul
No início das investigações, os agentes da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul intimaram pessoas próximas ao médico para depor. Eles descobriram que Rossi tinha amizade com uma pessoa de Minas Gerais, identificada como Bruna, e que o relacionamento dos dois envolvia dinheiro.
As investigações são comandadas pelo delegado Erasmo Cubas, que disse que Rossi “fazia parte da fraude de cartões e de benefícios de pessoas mortas”. “Para isso, pegava documentos de terceiros, usava sua foto e ia até o banco fazer saques”, disse. “Depois, repassava para a quadrilha”
Cubas também disse que o patrimônio do médico sugere que ele não lucrava muito com o esquema. O delegado também informou que, a princípio, todas as hipóteses foram consideradas. Uma delas é crime passional.
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Depois de terem acesso a informações de que o celular de Rossi teria estado em Minas Gerais em 30 de julho, enquanto o médico era considerado desaparecido, a investigação começou a considerar sequestro ou homicídio.
A polícia descobriu que Bruna não aceitou pagar a dívida cobrada por Rossi. Por isso, contratou três pessoas para executá-lo. Ela pagou R$ 50 mil a cada criminoso.
A perícia concluiu que o médico gaúcho agonizou por pelo menos 48 horas antes de morrer. Os autores do crime teriam saído da casa em que ele foi deixado achando que ele estava morto.
Gabriel Rossi foi encontrado morto, na quinta-feira 3, com os pés e mãos amarrados. Ele estava em uma casa alugada por Bruna, na cidade de Dourados.
Aqui se faz, aqui se paga….
TU TE TORNAS ETERNAMENTE RESPONSÁVEL POR AQUILO QUE CATIVAS. Acho que esta frase, tirada de um cartão postal há 40 anos; explica bem este caso.
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