O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) mantenham 80% e 85% do efetivo nos horários de pico, respectivamente, durante a greve prevista para esta terça-feira, 28. O movimento é contra os planos de privatização do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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No Metrô, os horários de pico são das 6 horas às 9 horas e das 16 horas às 19 horas. Em caso de descumprimento, os metroviários receberão uma multa de R$ 700 mil.
Já na CPTM é das 4 horas às 10 horas e das 16 horas às 21 horas. A multa é de R$ 600 mil, no caso do descumprimento da medida. Fora dos horários de pico, os ferroviários devem ter 60% do número total de trabalhadores nas estações.
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Todas as linhas públicas, operadas pelo Metrô e pela CPTM, serão afetadas. São elas: 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira, 13-Jade e 15-Prata (monotrilho). Já as privatizadas, 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, não devem ser afetadas pela greve.
Tarcísio criticou a greve e disse que o governo não irá desistir das privatizações. “Quantas greves mais vão ter? ‘Vamos fazer greve para o governo desistir’. O governo não vai desistir, não vai deixar de tocar os projetos”, disse. “O governo tem firmeza de propósito.”
Sabesp e Fundação Casa aderiram à greve do Metrô
Os funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) também irão participar da greve. A Justiça determinou que a empresa deve funcionar com 70% do seu efetivo.
Os grevistas, que pedem a suspensão dos projetos de privatização, terão o apoio dos professores da rede pública e de servidores da Fundação Casa, que irão aderir à paralisação. Os servidores da educação também protestam contra a possibilidade de corte de 5% na verba da pasta.
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