O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira, 21, pela condenação de Antônio Cláudio Alves Ferreira a 17 anos de prisão. Ferreira, de 32 anos, danificou um relógio histórico que pertenceu a Dom João VI durante a invasão dos prédios dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.
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Relator do caso, Moraes argumentou que Ferreira foi o responsável pelo ato de vandalismo que avariou o relógio do século 17, um presente da Corte Francesa ao rei português.
Decisão de Moraes depende dos outros ministros
Os outros dez ministros do STF ainda precisam votar na sessão virtual da Corte para que se confirme a decisão. Para que Ferreira seja condenado aos 17 anos, a maioria deve concordar com o voto de Moraes. Os ministros podem inocentar o réu ou discordar do tempo de prisão.
O processo de Antônio Cláudio segue em segredo de Justiça, ao contrário da maioria dos casos referentes ao 8 de janeiro.
Confissão e defesa de Ferreira
Ferreira teria confessado, durante o interrogatório, que quebrou um vidro para entrar no Planalto.
“Em razão da reação dos órgãos de segurança, resolveu danificar o relógio histórico e rasgar uma poltrona, os quais estavam na parte interna do prédio e, depois de, jogou um extintor nas câmeras”, diz o processo.
Mesmo com a confissão, a defesa de Ferreira pediu sua absolvição ao Supremo. Ferreira foi preso depois de filmar a si mesmo no Palácio do Planalto.
Acusações contra Ferreira
A denúncia, oferecida pela Procuradoria-Geral da República e acatada pelo STF, imputa ao réu “a tentativa, com emprego de violência à pessoa e grave ameaça, de abolir o Estado Democrático de Direito”. Não há no processo, contudo, registros de atos violentos diretos a pessoas, mas somente ao patrimônio da União.
A PGR diz ainda que Ferreira tentou “impedir ou restringir o exercício dos Poderes Constitucionais, bem como depor o governo legitimamente constituído, buscando a tomada do poder por militares e a implantação de uma ditadura, por ser contrário ao resultado do pleito eleitoral de 2022 e não confiar na apuração dos votos”.
De acordo com Moraes, as provas incluem depoimentos de testemunhas, conclusões do interventor federal, vídeos e fotos do réu.
Detalhes sobre o ato de vandalismo
O relógio, que ficava próximo ao gabinete de Lula, teria sido vandalizado três minutos depois da ocupação do 3° andar do Palácio do Planalto, por volta de 15h30. O ato foi gravado pelo circuito interno de câmeras.
A opera bufa!
Tudo bem, só que era muito ligado ao PT ao MST e toda essa corja da esquerda. Aliás, como TODOS os que realmente praticaram depredações nos prédios, MUITO ANTES da chegada do pessoal que estava acampado. Tem vídeos de um cara muito manjado depredando e depois sentando na cadeira do Amoral do supremo. E tem toneladas de fotos dele com a Janja, com Moraes, e toda a corja de amigos. Onde anda esse canalha? Foi preso?
O TEATRO CONTINUA A TODO VAPOR.
Carta de um Brigadeiro.
Nunca mais se diga que nossas Forças Armadas nunca perderam uma guerra!
Hoje perdemos a maior delas!
Perdemos nossa Coragem!
Perdemos nossa Honra!
Perdemos nossa Lealdade!
Não cumprimos com o nosso Dever!
Perdemos a nossa Pátria!
Eu estou com vergonha de ser militar!
Vergonha de ver que tudo aquilo pelo qual jurei, trabalhei e lutei, foi traído por militares fracos, desleais e covardes, que fugiram do combate, preferindo apoiar quem sempre nos agrediu, sempre nos desrespeitou, sempre nos humilhou e sempre se vangloriou disso, e que ainda brada por aí que não nos quer em sua escolta, por não confiar nos militares das Forças Armadas, e que estas devem ser “colocadas em seu devido lugar”.
Militares que traíram seu próprio povo, que clamou pela nossa ajuda e que não foi atendido, por estarem os militares da ativa preocupados somente com o seu umbigo, e não com o povo a quem juraram proteger!
Fomos reduzidos a pó. Viramos farelo.
Seremos atacados cruelmente e, se reagirmos somente depois disso, estaremos fazendo apenas em causa própria, o que só irá piorar ainda mais as coisas.
Joguem todas as nossas canções no lixo!
A partir de hoje, só representam mentiras!
Como disse Churchill:
“Entre a guerra e a vergonha, escolhemos a vergonha.”
E agora teremos a vergonha e a guerra que se seguirá inevitavelmente.
A guerra seguirá com o povo, com os indígenas, com os caminhoneiros, com o Agronegócio. Todos verão os militares como traidores.
Segmentos militares certamente os apoiarão. Eu inclusive.
Generais não serão mais representantes de suas tropas.
Perderão o respeito dos honestos.
As tropas se insubordinarão, e com toda razão.
Os generais pagarão caro por essa deslealdade.
Esconderam sua covardia, dizendo não ter havido fraude nas urnas.
Oras! O Exército é que não conseguiu identificar a fraude!
Mas outros, civis, conseguiram!
A vaidade prevaleceu no Exército e no seu Centro de Guerra Cibernética. Não foram, mais uma vez, humildes o suficiente para reconhecer suas falhas. Prevaleceu o marketing e a defesa de sua imagem. Perderam, Manés!
E o que dizer da parcialidade escancarada do TSE e do STF, que além de privilegiarem um candidato, acabam por prender inconstitucionalmente políticos, jornalistas, indígenas, humoristas e mesmo pessoas comuns, simplesmente por apoiar temas de direita, sem sequer lhes informar o crime cometido ou oportunidade de defesa? Isso não conta? Isso não aconteceu?
E a intromissão em assuntos do Executivo e do Legislativo?
Isso também não aconteceu?
Onde está a defesa dos poderes constitucionais?
Onde estão aqueles que bradaram que não bateriam continência a um ladrão?
Será que os generais são incapazes de enxergar que, validando esta eleição, mesmo com o descumprimento de ordem de entrega dos códigos-fonte, valida-se também esse mesmo método, não só para todas as próximas eleições, para o que quer que seja, perpetuando a bandidagem no poder, assim como corrompendo futuros plebiscitos e decisões populares para aprovar/reprovar qualquer grande projeto de interesse da criminalidade?
NÃO HAVERÁ MAIS ELEIÇÕES HONESTAS!
A bandidagem governará impune, e as Forças Armadas, assim como já ocorre com a Polícia Federal, serão vistas como cães de guarda que asseguram o governo ditatorial.
O povo nunca perdoou os traidores nem os burros.
Não vai ser agora que irão.
Ah, sim, generais:
Entrarão para a História!
Pela mesma porta que entrou Calabar.
QUE VERGONHA!
Assina:
Brigadeiro Eduardo Serra Negra Camerini