O ex-governador do Amazonas Amazonino Armando Mendes morreu, aos 83 anos, neste domingo, 12. O político estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde o dia 25 de dezembro.
A família comunicou seu falecimento em uma nota de pesar. “Foi uma vida vitoriosa dedicada com muito amor à família e ao povo do Amazonas. Amazonino deixa um Legado incomparável, como homem e político. Lutou bravamente como poucos, mas agora descansa em paz”, disse a família de Amazonino, em comunicado.
Filiado ao Cidadania, Amazonino disputou sua última eleição em outubro do ano passado, quando tentou voltar ao cargo de governador do Estado pela quinta vez.
O político fez longa carreira política dentro do Estado atuando quatro vezes como governador, uma vez como senador e três vezes como prefeito de Manaus.
Saúde
O quadro de saúde de Amazonino veio se agravando ao longo dos últimos anos. Em novembro do ano passado, Mendes foi internado pela primeira vez para tratar uma crise de diverticulite — inflamação no intestino grosso — e pneumonia.
Na época, o ex-governador chegou a ser levado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas com a melhora foi transferido para um quarto. Ele teve alta em 6 de dezembro. Logo depois, no dia 18 de dezembro, Amazonino chegou a passar por uma consulta médica após voltar a apresentar problemas respiratórios. Na ocasião, havia a expectativa de que o político voltasse para Manaus, para passar o Natal com a família. No entanto, por orientação médica, permaneceu em São Paulo.
Após uma nova piora no quadro respiratório, voltou a ser internado no dia 25 de dezembro. Ainda não há informações sobre o velório e o traslado do corpo para Manaus, onde o político deve ser velado e sepultado.
Não vai fazer falta