Beatriz Capirazi, jornalista e ex-repórter do jornal O Estado de S. Paulo, morreu na madrugada deste domingo, 10. Beatriz sofreu uma parada cardiorrespiratória e faleceu, aos 26 anos.
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Durante um momento da carreira, a comunicadora cobriu boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) pelo Estadão. Mais recentemente, trabalhava na Agência Estado.
De acordo com Maria Tereza Bergamin, mãe da vítima, a jornalista sofreu com crises de ansiedade, tontura e dificuldade respiratória desde a segunda-feira 4. Beatriz realizou exames cardíacos no hospital, que não diagnosticaram nenhuma anomalia.
No domingo, a jornalista desmaiou e recebeu massagem cardíaca do pai, o projetista Ariovaldo Arcas Capirazi. Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e os bombeiros chegaram ao local, a repórter não respondeu aos procedimentos de urgência.
Família da jornalista a adotou com pouco mais de 1 ano
Beatriz Capirazi chegou à família com 1 ano e 3 meses de idade. Antes disso, a mãe biológica a alugava para outras pessoas pedirem esmola na rua. Uma denúncia ao Conselho Tutelar a tirou da situação de risco e a colocou num abrigo por um ano.
Maria Tereza Bergamin e Ariovaldo Arcas Capirazi adotaram Beatriz depois de perderem um filho ainda em gestação.
“O primeiro presente que minha cunhada deu à Beatriz foi um livrinho”, diz Tereza. “Foi um gesto que se repetia todos os anos, e, com o passar do tempo, ela se tornou uma pessoa apaixonada por ler e escrever, vivia com livros para cima e para baixo.”
A jornalista se formou no 12º Curso de Jornalismo Econômico do Estadão Broadcast, no ano de 2022. Carla Miranda, editora do Estadão e coordenadora de cursos de jornalismo, afirmou que Beatriz era uma das promessas da sua turma.
“Ela era muito determinada, sabia o que queria”, disse Carla. “Mas, ao contrário de muita gente que é muito firme e se afasta do grupo, ela criou uma relação próxima e era muito ligada aos colegas.”
As vacinas da OMS atuando dia a dia.
Não tenha a menor dúvida, caro Ricardo.
Mais uma vítima da mRNA?