A procuradora-geral da cidade de São Paulo, Marina Magro Beringhs Martinez, morreu na manhã desta terça-feira, 5, aos 51 anos.
Até o momento, as pessoas próximas da procuradora não revelaram a causa da morte. Ela fazia um tratamento contra o câncer.
Marina estudou na Universidade de São Paulo (USP) e assumiu a cadeira de procuradora-geral da capital paulista em setembro de 2019. Ela também exerceu a função de diretora no Departamento de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio.
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A Prefeitura de São Paulo classificou Marina como uma pessoa inspiradora, que influenciava a todos com a “incansável dedicação à Justiça”. Em nota, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que a procuradora conduziu “brilhantemente” o processo de acordo do Campo de Marte.
Na ocasião, a União perdoou uma dívida de R$ 25 bilhões do município. Marina era fundamental na comunicação entre a administração municipal e eleitores do espectro da direita.
Milton Leite (União), presidente da Câmara Municipal de São Paulo, cancelou as sessões que estavam agendadas para esta terça-feira. O colégio de líderes e as outras sessões passaram para a próxima quarta-feira, 6.
“Marina foi uma excepcional servidora pública, dedicada à defesa dos interesses do município e ao bem-estar dos paulistanos”, afirmou Milton Leite.
Velório da procuradora-geral de São Paulo ocorreu na prefeitura
O velório da procuradora-geral de São Paulo ocorreu na prefeitura da cidade. O sepultamento estará reservado exclusivamente para os familiares.
“Foi também amiga pessoal de tantas pessoas que conheceu nos seus mais de 20 anos como procuradora do município, amigos esses com quem compartilhamos nossa dor e nossos sentimentos neste momento, com especial carinho e pesar dirigidos à sua família, seu marido e seu filho”, escreveu Rachel Mendes.