A Igreja Bola de Neve comunicou, na noite deste domingo, 17, a morte de seu fundador, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira. Ele, que era popularmente conhecido como apóstolo Rina, foi vítima de um acidente de moto, no interior paulista.
Rina tinha 52 anos. Conforme o site da instituição religiosa que fundou e foi o principal líder espiritual por mais de duas décadas, a igreja surgiu — com o atual nome — em 1999.
“Neste momento de grande tristeza, nos colocamos em oração por sua família, amigos e toda a igreja que foi tão abençoada por seu ministério”, afirma a equipe de comunicação da Bola de Neve, em postagem no Instagram. “[Deixa] um legado que jamais será esquecido.”
+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste
Por ora, a igreja não divulgou informações a respeito do velório e do sepultamento do corpo de Rina. A entidade religiosa também não precisou em qual cidade do interior de São Paulo ocorreu o acidente fatal.
Ver essa foto no InstagramLeia mais:
Fundador da Bola de Neve foi alvo de denúncia de violência doméstica
Apesar de ser o fundador da Bola de Neve, apóstolo Rina estava afastado das funções de liderança da igreja. Ele se deixou o dia a dia da instituição em junho deste ano, quando foi alvo de denúncia por violência doméstica. Na ocasião, a então mulher dele, a cantora gospel e pastora Denise Seixas, afirmou que Rina a agredia fisicamente. Ameaças, xingamentos e difamações foram outros pontos que ela denunciou.
Em depoimento à Polícia Civil de São Paulo, Denise chegou a relatar que Rina a manteve trancada em um quarto durante 15 dias. Além disso, ela afirmou que soube que o marido teria um plano para interná-la compulsoriamente. Em julho, a Justiça determinou a apreensão da arma do líder religioso.
No mês de maio, ao responder a um fiel que sentiu falta de Denise em um culto, Rina tentou justificar. “Estava com dor.”
Na ocasião da denúncia, a Bola de Neve havia declarado que “pedia perdão primeiramente a Deus”. O pedido, conforme o comunicado da igreja, foi àqueles que “decepcionaram-se com a condução da liderança e, também, para aqueles que um dia saíram feridos por quaisquer falhas cometidas no ministério”.