Em artigo publicado na Edição 71 da Revista Oeste, Dagomir Marquezi destaca que a pandemia de covid-19 provocou em muita gente um estado de letargia e pânico infantil, “uma espécie de morte em vida”.
“O amadurecimento aponta para outro lado. A morte passa a ser vista como uma amiga que tomamos cuidado para que permaneça a distância. Mas que aceitamos quando for a hora do encontro e respeitamos pelas lições que nos dá”, diz o colunista.
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“A consciência da inevitabilidade da morte nos dá a razão definitiva para valorizar cada um dos dias de vida que nos restam. Para fazer o que não foi feito, curtir o que foi adiado, focar o presente, aprender com o passado. Enquanto há tempo.
‘Covardes morrem muitas vezes antes de sua morte’, escreveu William Shakespeare na sua peça Júlio César. ‘O valente só morre uma vez. De todas as coisas que já ouvi, a mais estranha é saber que os homens a temem, visto que a morte, um fim necessário, virá quando tiver de vir.’ ‘O medo da morte se segue ao medo da vida’, completa Mark Twain. ‘Alguém que vive em sua plenitude está pronto a morrer a qualquer momento.'”
Revista Oeste
Além do artigo de Dagomir Marquezi, a Edição 71 da Revista Oeste traz reportagens especiais e textos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Evaristo de Miranda, Gabriel de Arruda Castro, entre outros.
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