No fim da manhã da última segunda-feira, 23, o Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins encontrou o corpo da quarta vítima do colapso da Ponte Juscelino Kubitschek: a caminhoneira Andreia Maria de Souza, de 45 anos.
O marido da vítima reconheceu o corpo. Andreia dirigia um caminhão carregado com ácido sulfúrico, que permanece submerso no Rio Tocantins. Além da tragédia humanitária, esse acidente gerou preocupações ambientais significativas na região.
O colapso aconteceu na tarde do último domingo, 22, e afetou a Rodovia BR-226 (TO), que conecta as cidades de Aguiarnópolis, no Tocantins, a Estreito, no Maranhão. Três caminhões, dois transportando defensivos agrícolas e um carregado com 76 toneladas de ácido sulfúrico, caíram no rio. A presença deste produto químico corrosivo suspendeu temporariamente as buscas, em virtude do risco de contaminação.
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Além de Andreia, outras três vítimas tiveram suas mortes confirmadas: Lorena Rodrigues Ribeiro, de 25 anos; Lorrane Cidronio de Jesus, de 11 anos; e Kecio Francisco Santos Lopes, de 42 anos. O corpo de Lorrane foi encontrado antes das 6h do dia 24, enquanto o de Kecio foi localizado por volta das 9h. Lorena foi a primeira vítima a ser encontrada, ainda no dia do acidente.
Jairo Silva Rodrigues, de 36 anos, foi resgatado com vida por populares. Ele foi encontrado com uma fratura na perna e transportado para o Hospital Estreito, no Maranhão, onde recebe cuidados médicos. Ele é, até o momento, o único sobrevivente do desastre.
O impacto ambiental gerado pelo acidente levou o Ministério Público Federal a começar uma investigação. De acordo com um porta-voz do MPF, “o contato com essas substâncias pode causar reações químicas graves, como queimaduras, intoxicações, danos aos olhos e problemas respiratórios”.
Confira a lista de pessoas desaparecidas desde o acidente com a ponte
- 1 – Beroaldo dos Santos, 51 anos;
- 2 – Anisio Padilha Soares, 43 anos;
- 3 – Silvana dos Santos Rocha Soares, 53 anos;
- 4 – Alessandra do Socorro Ribeiro, 50 anos;
- 5 – Salmon Alves Santos, 65 anos;
- 6 – Felipe Giuvannuci Ribeiro, 10 anos;
- 7 – Cássia de Sousa Tavares, 34 anos;
- 8 – Cecília Tavares Rodrigues, 3 anos;
- 9 – Marçon Gley Ferreira;
- 10 – Osmarina da Silva Carvalho, 48 anos;
- 11 – Gessimar Ferreira, 38 anos;
- 12 – Ailson Gomes Carneiro, 57 anos; e
- 13 – Elisangela Santos das Chagas, 50 anos.
É o retrato de um Brasil sem esperança para quem é instruído e capaz de produzir bens e serviços. Não há solução para o nosso futuro sem a queda da quadrilha que nos oprime há 500 anos. Essa gente somente vai sair com força física. Como o nosso povo tem sangue de barata e é seguidor da Lei de Gerson, o futuro é nos transformar em um Haiti continental.