O Ministério Público Federal (MPF) notificou o Ibama a iniciar, imediatamente, os procedimentos necessários à devolução de 15 girafas importadas da África do Sul pelo BioParque, na cidade do Rio de Janeiro.
A recomendação, de sexta-feira 28, foi divulgada nesta segunda-feira, 31 no âmbito de um procedimento que apura a ocorrência de maus tratos e a importação ilegal de 18 girafas por parte do BioParque, ligado ao Grupo Cataratas.
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Três girafas morreram após fugirem do local cercado em que foram presas, no Hotel Resort Safari Portobello, em Mangaratiba (RJ). As outras 15 estão confinadas desde 11 de novembro em baias de 30 metros quadrados, no mesmo local.
Fiscais do Ibama e agentes da Polícia Federal estiveram no hotel no último dia 26 de janeiro e constataram a ocorrência do crime de maus tratos contra os animais.
O Ibama indicou elementos que revelam que a importação das girafas contrariou a Convenção da Organização das Nações Unidas sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna (Cites), da qual o Brasil é signatário.
Os fiscais disseram que a fuga, seguida de morte, demonstrou que aqueles que pretendem contribuir com a conservação da espécie não possuem a competência sequer de conseguirem conter adequadamente e em segurança os animais.
“O fato não está sujeito a discussão, a fuga das girafas e a morte de três delas argumentam por si contra qualquer explicação”, afirmou o Ibama.
Dois representantes do BioParque foram conduzidos à Superintendência da Polícia Federal, onde foi lavrado termo circunstanciado pelo crime previsto no art. 32 da Lei de Crimes Ambientais.
O BioParque também foi multado e sofreu embargo do Ibama, que proibiu o recebimento de novos animais até que todos os recintos de animais tenham o devido “habite-se” expedido pelo órgão ambiental competente.
O MPF também recomendou que o Ibama suspenda o andamento de todos os processos de importação de animais da fauna exótica ainda não concluídos, até que haja a revisão dos protocolos administrativos internos de emissão de autorizações.
“Houvesse as análises considerado a legislação nacional vigente e, também, questões técnicas da biologia da conservação, os animais não teriam sido importados e, consequentemente, três deles não viriam a óbito”, disse o Ibama.
Segundo apurou o Ministério Público, além das girafas, o BioParque do Rio de Janeiro já havia iniciado os procedimentos para importação de 18 impalas e 15 zebras, também da África.
Quando do ingresso dos animais no Brasil, onde estava o IBAMA????
Matéria tendenciosa. Ministério Público Federal e Ibama entendem muito bem de regulagem de temperatura de ar condicionado, greves por aumento de salário e de “fique-em-casa”. São esquerdistas por natureza. A Oeste deveria ouvir também a empresa que fez a importação dos animais e não encher a bola desses burocratas incompetentes, além de vadios.
Ao invés de tirar os animais de seus habitat, o adequado seria preparar filmes muito bem produzidos e colocá-los à disposição para que todos que se interessassem pudessem ver tudo aquilo que desejarem .
E vão mandar as pescoçudas de volta, por que? Já tem de sobra na Floresta Amazônica, é?