Em meio à crise dos dividendos da Petrobras, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, saiu da reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o direito de indicar um novo membro para o Conselho de Administração da empresa.
O convite foi confirmado nesta segunda-feira, 11, pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em coletiva de imprensa. A assembleia de acionistas para a eleição do novo Conselho da Petrobras está marcada para o dia 25 de abril.
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Silveira negou haver “divisão” entre os ministérios de Minas e Energia e Fazenda.
“Hoje foi um momento muito oportuno para convidar o Ministério da Fazenda a ocupar uma vaga no Conselho da Petrobras”, disse Silveira. “Isso é mais que natural. Ela [Fazenda] precisa ter um membro para dar a ótica dela.”
O conselheiro Sergio Rezende será substituído por um integrante da equipe econômica.
O nome mais provável para ocupar a vaga é do assessor especial para a transição energética Rafael Dubeaux. Outra alternativa é João Paulo de Resende, também assessor de Haddad para essa mesma área.
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Governo tem direito a 6 cadeiras
Durante a coletiva, o ministro Silveira lembrou que o governo tem direito a seis integrantes no Conselho da Petrobras. Ao todo, o colegiado é formado por 11 membros.
Os outros cinco assentos são destinados a acionistas minoritários e aos empregados da estatal de capital misto.
Ministros indicam conselheiros
Silveira, assim como o ministro da Casa Civil, Rui Costa, indicou vários membros do Conselho de Administração da Petrobras.
Devido ao impacto da companhia para a inflação e as contas públicas, Haddad já estava querendo também ter um representante do Tesouro dentro do Conselho da empresa.
O ministro descartou a possibilidade de ele mesmo ocupar a cadeira e afirmou preferir uma escolha técnica.
O que diz a lei das estatais
A lei das estatais proíbe a participação direta de membros do governo ou políticos em conselhos, porém seus efeitos estão suspensos por uma liminar do Supremo Tribunal Federal de junho de 2018.
Durante o governo Dilma Rousseff, mesmo antes da liminar do STF, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega presidiu o Conselho de Administração da Petrobras, mesmo enquanto ocupava o ministério.
Foi nesse período que surgiram as revelações dos escândalos de corrupção na empresa, como os casos de Pasadena, nos Estados Unidos, e Abreu e Lima, em Pernambuco.
6 conselheiros em 11 indicado por este desgoverno ?
A voz os minoritários e empregados está ficando cada vez mais rouca.
Petrolão 2 à vista.
Ai mora o perigo, o Eremildo indicando um sucessor para o conselho do Petrolão……..já não basta o chefe!!!!
a Petrobras novamente sendo “foco” do lulladrão.
já vimos este filme antes.
assaltos à vista.
outra questão importante de ser investigada é a venda dos mais de R$ 90 bilhões de precatórios com deságios fantásticos.
cuidem de suas carteiras pois a ladroagem está a solta, novamente.
Pobre e Podre Brasil