O inspetor regional Erivan da Silva Gomes, comandante da Guarda Civil Municipal de Osasco, confirmou a razão pela qual Marival de Souza, guarda de 1ª Classe, decidiu assassinar o secretário-adjunto Segurança e Controle Urbano, Adilson Custódio Moreira. O crime ocorreu nesta segunda-feira, 6, e foi motivado por uma “readequação de serviços” na corporação.
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Em entrevista à CNN, o inspetor revelou que Adilson havia se reunido com a equipe em uma sala na Prefeitura de Osasco para informar sobre as alterações. Na ocasião, ele comunicou quais seriam as mudanças na escala de trabalho dos agentes municipais. Marival ficou sabendo ali que deixaria o trabalho interno na administração para atuar em atividades operacionais nas ruas da cidade.
Moreira e Marival estavam sozinhos na sala no momento do ataque. “Ao esclarecer toda essa movimentação de pessoal, infelizmente, o colega acabou surtando”, relatou o comandante. “Depois do disparo, Marival se trancou em uma sala da prefeitura”, acrescentou.
Marival se entregou à polícia depois de uma negociação com o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). Nesse período, agentes interditaram temporariamente os corredores do Paço Municipal para a atuação das Polícias Civil e Militar e também da Guarda Civil Municipal.
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Autoridades investigam possíveis desavenças
Ainda em entrevista, Gomes afirmou não há denúncias nem processos administrativos contra Marival de Souza na Corregedoria do município. No entanto, não se pode descartar a hipótese de desavenças anteriores entre ele e Adilson Moreira.
“Nós somos antigos na instituição, então, tem coisas antigas do dia a dia nosso que a gente não sabe se no dia a dia do trabalho dele [Marival], em algum momento, ele guardou isso para si”, comentou o comandante.
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ASSEDIO MORAL isso foi o que aconteceu! Serviço Publico é assim, se não fizer X mesmo que seja ilegal eu te transfiro.
Se já foi armado para essa tal reunião é porque já foi mal intencionado.
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Assassinato com omissão de socorro. A polícia esperou inacreditáveis duas horas com o secretário-adjunto de Segurança baleado sem socorro, enquanto o Grupo de Operações Táticas Especiais (Gate) negociava para salvar o atirador. Parece que escolheram quem morreria…
Lembra o caso da menina Eloá, em que a polícia ficou neogiando dias, até ela ser morta. Mas salvaram o assassino.