Desde este sábado, 22, uma nova e intensa onda de calor começou a afetar o Brasil. O fenômeno traz temperaturas elevadas, principalmente para a Região Sul e parte do Centro-Sul do país. Este é o quarto evento climático desse tipo registrado desde o começo de 2025, segundo a Climatempo.
O ano já começou com calor extremo: entre 15 e 19 de janeiro, uma onda de calor elevou as temperaturas. Em fevereiro, outro episódio ocorreu entre 2 e 12, nos Estados do Sul.
Uma terceira onda iniciou em 12 de fevereiro, ainda em curso, com previsão de término nesta segunda-feira, 24. A nova onda de calor, que se estende até 27 de fevereiro, impactará especialmente o Rio Grande do Sul e o oeste e sul de Santa Catarina.
+ Leia mais notícias de Brasil em Oeste
O principal fator para a intensificação das altas temperaturas é um sistema de alta pressão em médios níveis da atmosfera. Esse fenômeno provoca o movimento descendente do ar, o que resulta no aquecimento da atmosfera e na diminuição da umidade e impede a formação de chuvas, o que contribui para o calor extremo.
Segundo a Organização Meteorológica Mundial, um evento é classificado como onda de calor quando as temperaturas estão ao menos 5°C acima da média climatológica por cinco dias consecutivos.
Calor intenso se espalha pelo Centro-Sul
No caso desta nova onda, as regiões mencionadas atendem a esse critério. Além disso, zonas assinaladas em laranja nos mapas indicam temperaturas altas, mas sem atingir o limite para ser considerado uma onda de calor.
Nessas áreas, como em partes de Santa Catarina, Paraná, sul de Mato Grosso do Sul e sul de São Paulo, a elevação deve ficar entre 3°C e 5°C acima da média, o que representa um aumento significativo, mas menos extremo que nas áreas em vermelho.
Recomenda-se atenção redobrada à hidratação, evitar exposição ao sol e medidas de proteção contra o calor excessivo, especialmente para grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com problemas de saúde.
Altas temperaturas e chuva: como vai ser o clima em fevereiro 
Mais de 160 militares estão presos sob custódia das Forças Armadas 
