A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em 19 de junho, um novo medicamento para combater o colesterol.
O medicamento pode ajudar a reduzir o risco de infarto e derrame em indivíduos que já tiveram esses problemas. A injeção, de nome “inclisirana”, é da farmacêutica Novartis.
Uma pesquisa encomendada pela farmacêutica à Ipsos, empresa especialista em pesquisa de mercado e opinião pública, mostrou que, dos mil entrevistados, 80% disseram conhecer o termo “colesterol” e 64% dos brasileiros desconhecem seu risco cardiovascular.
O objetivo do remédio é controlar o colesterol ruim (LDL), um dos principais fatores de risco por trás desses eventos cardíacos. Ele age bloqueando temporariamente a produção de uma proteína chamada PCSK9, que é responsável por degradar os receptores que captam o LDL do sangue e o levam para dentro do fígado para ser eliminado.
Ao bloquear a enzima, o corpo do paciente tem mais condições de se livrar do colesterol ruim, evitando que ele se acumule nas artérias — o que contribui para a ocorrência de um infarto ou AVC.
De acordo com a série de estudos que comprovou a eficácia e a segurança da inclisirana, com duas aplicações ao ano é possível reduzir, em média, 52% dos níveis de LDL.
Os testes foram feitos em pacientes que já tomavam a dosagem máxima tolerada de estatina — o principal medicamento utilizado hoje com essa finalidade. Contudo, ainda não tinham alcançado a meta, de acordo com seu risco cardiovascular.
O acesso ao medicamento
A farmacêutica pretende dialogar com as autoridades de saúde pública sobre a inclusão do medicamento no Sistema Único de Saúde (SUS), para que seja utilizado em larga escala.
No entanto, esse tipo de medicamento tende a ser caro, já que há um alto nível de tecnologia por trás de seu desenvolvimento. Por isso, deve ser inacessível para o SUS até que haja a quebra de patente, daqui a dez anos, possibilitando a produção de genéricos.
Quem pode fazer uso?
A inclisirana é indicada para adultos com hipercolesterolemia primária (de base genética ou comportamental) e dislipidemia mista (quando tanto os níveis de colesterol ruim como o de triglicérides estão elevados). Ela deve ser receitada por um médico, a partir da avaliação do quadro clínico do paciente.
A injeção deve ser aplicada na barriga, de forma subcutânea, por um profissional da saúde. No primeiro ano de uso, deve ser tomada uma vez a cada quatro meses. A partir do segundo ano, a aplicação deve ser feita uma vez a cada seis meses.
E quem ainda acredita nessa porcaria cheia de militantes. Mais um cabide de emprego esse povo nunca mais me engana
Maravilha! Muita gente que tem ou teve AVC deve agradecer de joelhos a vinda desse medicamento! Louvado seja Deus!!!
Ainda mais depois da epidemia de miocárditite
Qualquer droga tem efeitos colateriais. Qual é a razao que nao citam os tais efeitos colaterais?