Chegou a 143 o número de pessoas que morreram em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul. Boletim mais recente divulgado pela Defesa Civil do Estado neste domingo, 12, mostra que há 806 pessoas feridas e outras 125 desaparecidas.
Ao todo, 2.115.704 moradores de 447 municípios do Estado foram afetados pelas chuvas. Apenas 20 cidades do Rio Grande do Sul ainda não reportaram algum estrago em decorrência das tempestades.
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Boletim da corporação também informou que dos mais de 2 milhões de afetados, 537.380 estão desalojados e 81.170 estão em abrigos pelo Rio Grande do Sul por conta das chuvas que atingem o Estado.
Além do resgate de pessoas, os profissionais estão empenhados no salvamento de animais. Ao todo, 10.555 bichos já foram resgatados até a manhã deste domingo de Dia das Mães.
As forças de segurança seguem com as operações de resgates pelo Rio Grande do Sul. O efetivo total empenhado é de 27.589 profissionais. São 4.398 viaturas, 340 embarcações e 41 aeronaves utilizadas nas ações.
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Saques em meio às chuvas no Rio Grande do Sul
O efetivo das forças federais de segurança no Rio Grande do Sul aumentará para 1.500 integrantes a partido da próxima semana. O anúncio foi feito neste sábado, 11, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta.
“A medida visa combater a onda de saques a casas e comércios e também os casos de violência em abrigos durante a calamidade”, disse Pimenta.
O ministro explicou que equipes da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional e funcionários do sistema prisional conduzirão a operação de segurança.
A situação é crítica. O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, completamente alagado e com as operações paralisadas indefinidamente, enfrenta ameaças de invasões. A Fraport Brasil, gestora do terminal, confirmou a suspensão de todos os voos.
O número de vítimas só não é maior pela ação solidária da população e iniciativas privadas, os governos estadual e federal são responsáveis pelo caos e insegurança, locais são inacessíveis às equipes de resgate pela ação de gangues ligadas ao narcotráfico e pelos assaltos e roubos de lanchas e jetskis . É o povo pelo povo.
Vídeos que estão rodando nas redes mostram que só no bairro Mathias haviam dezenas de cadáveres boiando, na maioria idosos crianças pequenas e bebês.
Infelizmente o número 143 é pequeno. O pior ainda irá aparecer.