A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) prendeu décimo suspeito de envolvimento em incêndios no Estado. O anúncio ocorreu nesta quinta-feira, 29.
O suspeito, um homem de 39 anos, foi preso em flagrante depois de atear fogo em pontos de uma plantação de cana em Pindorama, perto de São José do Rio Preto. As condições de seca das últimas semanas facilitaram a propagação do fogo.
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O homem foi detido depois que vigilantes de uma empresa próxima acionaram a polícia. Com o suspeito, foram encontrados uma bicicleta, um isqueiro, uma caixa de fósforos e R$ 158. Em depoimento, o homem afirmou ter usado drogas antes do crime. O suspeito foi encaminhado à Cadeia Pública de Catanduva.
Os prejuízos com os incêndios
De acordo com a SSP-SP, os dez casos de prisão por incêndio ocorridos recentemente não possuem ligação entre si. A onda de incêndios no Estado já causou prejuízos superiores a R$ 1 bilhão, conforme o governo estadual.
Mais de 7 mil agentes públicos atuaram no combate às chamas na última semana. Duas pessoas perderam a vida durante as operações de combate ao fogo.
De quem é a culpa?
“Cidades como Ribeirão Preto — uma das capitais do agro brasileiro — ficaram cobertas pela fuligem preta que caía do céu”, escreve o jornalista Artur Piva, em reportagem publicada na Edição 232 da Revista Oeste. “Grande parte das áreas atingidas é de plantações de cana-de-açúcar. Por desinformação, houve quem acreditasse que os agricultores eram os culpados pelo desastre — nada mais distante da realidade. A regra no setor canavieiro paulista moderno é combater o fogo — e nunca usá-lo.”
Combater as chamas é tão fundamental para os produtores que as usinas de açúcar e álcool mantêm 10,5 mil brigadistas espalhados pelo Estado para situações de emergência. Isso equivale a pelo menos um brigadista para cada 400 hectares de plantação. Além disso, o setor conta com quase 2 mil caminhões-pipa para serem usados ao menor sinal de fumaça.
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