(J.R. Guzzo, publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 5 de maio de 2021)
Nenhum setor da economia brasileira funciona tão bem hoje em dia quanto o complexo produtivo que junta a agricultura, a pecuária e o mundo de atividades relacionadas à ambas. É o único lugar onde o Brasil cresce. É onde estão os empregos e a renda. É de onde vêm as divisas que mantêm em bom estado os sinais vitais do organismo econômico; é a garantia, há anos, de que não haverá as fatais “crises de câmbio” e o pesadelo do “controle cambial”. É, direta e indiretamente, uma fonte vital para a arrecadação de impostos.
O agronegócio, em suma, é hoje o pau de circo que segura o capitalismo na economia brasileira. Por isso mesmo, tem sido há anos o alvo principal das ações mais destrutivas, e mais deliberadas, da esquerda nacional — presente nos partidos políticos, nas “organizações sociais” e na própria máquina do Estado, largamente “aparelhada” em seus órgãos de controle à atividade rural, no Ministério Público e no sistema judicial como um todo.
Fora dos focos habituais de histeria, ninguém mais, na esquerda brasileira, quer fazer revolução para acabar com o capitalismo, nem promover a “luta armada”. Um dos seus objetivos centrais, hoje, é destruir o agronegócio — o grande motor da liberdade econômica, da livre iniciativa e dos sistemas privados de produção no país. O instrumento mais eficaz para fazer isso deixou de ser o MST, ou as invasões de terra, ou o “exército do Stédile”, que o ex-presidente Lula já ameaçou utilizar em seu benefício. Também não é o evangelho ecológico, que faz sucesso na classe média das cidades, mas não chega na colheita da soja. A estratégia atual é agredir a produção rural brasileira com uma bateria de códigos, regras, leis, controles, zoneamentos e o resto do arsenal burocrático-legal que pode ser construído, desenvolvido e operado para travar a economia no campo.
No momento, por exemplo, o maior produtor de cereais do país — o Estado do Mato Grosso — está sendo vítima de repetidos ataques por parte dos “zoneamentos”, tentativas de legislação que atacam diretamente não apenas a liberdade de cultivar a terra, mas as ferrovias, estradas, portos, armazéns e todo o resto do sistema econômico no campo. Não se pode plantar; se plantar não pode colher; se colher não pode transportar, e assim por diante. Enquanto ficam falando de CPI, canonização de Lula e genocídio, é aí que se trabalha de fato contra a liberdade no país.
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Gostei, Guzzo. Mais um dos 14 trabalhos para JB.
Apesar de serem minoria, os moluscos vermelhos marinhos, querem dominar os oceanos, escravizando os peixes e tolhendo a sua liberdade.
A intenção da esquerda, com parte de seus partidos políticos e do Congresso, com o STF, doutrinadores em nossas escolas, parte da imprensa, cidadãos corruptos e sindicatos, é nos impedir de avançar.
Nos mantendo presos ao subdesenvolvimento esses que apenas sabem pilhar e destruir, conseguem se manter vivos no mundo da miséria e da corrupção.
Triste Brasil que se viu tomado pela pior seita produzida na Terra!
Boa noite.
O artigo é absolutamente lúcido. Mas, por quê o agronegócio está sob ataque e, não me parece ideológico mas, estratégico e pragmático por parte da esquerda a serviço de interesses fundamentais dos seus comparsas internacionais. Em resumo, o mundo deve enfrentar nos próximos anos, pelo menos 20-30 anos, um período severo de escassez de alimentos, supervalorizados e inflacionados que será fatal para a manutenção e estabilidade política dos principais países de regime comunista. Sofrerão certamente aqueles de maior população que, nesta situação, de falta de alimentos, terão seus regimes sucumbidos como mostra a história. O Brasil, Argentina, EUA, a África daqui talvez uns 50-70 anos, poderiam suprir esta demanda por comida. Portanto, precisam dominar estes países, principalmente o Brasil. Presa fácil, seus líderes são coniventes, vulgares, etc…etc…Outra saída seria diminuir a população….. Abraços. Egberto Barros – Pecuarista – MT
Só existe uma saída para a bananolândia, é um meteoro cair aqui e acabar com tudo e com todos! Kkkk
Basta cair em Brasilia (congresso + STF) que está de bom tamanho.
Idiota perfeito!